📊 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

O IPCA ontem registrou resultado literalmente em linha com a mediana do mercado, onde alimentação continua fortemente pressionada, devido à elevação dos preços internacionais de commodities, aumento nas exportações e desvalorização do Real frente ao dólar.

Entre outros itens, habitação renova sua a pressão e transportes sofreu um menor impacto devido ao preço de passagens aéreas; reduzindo o peso das altas recentes de combustíveis. A contração que diferencia do índice da maioria do restante é no item educação.

Somente o IPCA tem capturado tal queda abrupta, sendo que o restante dos índices ao varejo coloca tal variação percentual muito próxima a zero. Se simularmos igual inflação no IPCA, ele finalmente se aproxima da média das coletas privadas e registraria inflação de 0,47%.

Fica nítido um caráter perverso no IPCA, pois atinge classicamente os mais vulneráveis (alimentos) e segundo os critérios do IBGE; facilita a vida dos mais abastados (serviços), o que não justifica o governo regredir no tempo em 34 anos e pensar em promover controles de preços.

Não deu certo no século passado e continua a não dar certo neste século, basta buscar o exemplo de nossos vizinhos latino americanos que buscaram tal feito e o resultado que se mostra cada vez mais perverso.

Na agenda de hoje, o foco local é na atividade econômica, com as vendas ao varejo e a possivelmente forte reação do indicador em julho, ainda que em menor volume do que em junho, o que reverte parte das projeções mais fatalistas para o país, como as do FMI e retoma o consumo como indicador a ser observado com cuidado para a inflação futura, ainda que a distorção criada pela pandemia mantenha uma elevada abertura do hiato do produto.

Os destaques ficam também para a inflação ao atacado nos EUA, a qual surpreendeu com alta na medição de julho e gera expectativa para a leitura de agosto e o início da normalização de uma série de dados marginais, em vista à reversão de diversos dados recentes.

Por fim, chama a atenção a decisão de juros na Zona do Euro, onde os juros devem permanecer inalterados; todavia os investidores buscam os sinais para os próximos movimentos de estímulo por parte da autoridade monetária. A “disputa” por liquidez é grande, pois apesar de não sinalizarem abertamente; os europeus estão preocupados com os impactos da valorização de sua divisa e uma “correção” pode ocorrer na forma dos programas de liquidez.

📈 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na expectativa pela decisão de juros na Zona do Euro.

Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, após a alta em Wall St.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao ouro e prata.

O Petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com temores de menor demanda e elevados estoques.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,36%.

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