Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em julho, das 81,5 milhões de pessoas estavam ocupadas, 9,7 milhões estavam afastadas do trabalho na semana de referência da pesquisa, o equivalente a 5 milhões a menos de trabalhadores nessa situação em relação a junho.
Entre os afastados em julho, 6,8 milhões tinham como impedimento o distanciamento social, também cinco milhões de pessoas a menos que em junho.
O número de horas trabalhadas pelos trabalhadores ocupados voltou a crescer, refletindo a retomada gradual das atividades: passando de 29,5 horas semanas em junho para 32,2 horas semanais em julho, ante um número médio de horas habituais de 40,1 horas por semana no mês.
O País tinha 12,3 milhões de desempregados em julho, 3,7% a mais que em junho, um aumento de 438 mil pessoas em busca de uma vaga.
A taxa de desemprego aumentou de 12,4% em junho para 13,1% em julho. Os maiores resultados ocorreram no Nordeste (14,0%), Sudeste (13,7%) e Norte (13,1%), enquanto os mais baixos, no Centro-Oeste (12,2%) e Sul (10,3%).
A população fora da força de trabalho, que nem trabalhava nem procurava emprego totalizou 76,5 milhões de pessoas, um crescimento de 2,1% em relação a junho. Entre os inativos, 36,9% gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho, o equivalente a 28,2 milhões de pessoas nessa condição, sendo que 19,0 milhões alegaram terem sido impedidos pela pandemia ou pela falta de vagas onde moravam.
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