A Oi (OIBR3) foi fatiada e está sendo vendida. O consorcio formado por TIM, Vivo e Claro deverá ficar com a operação de telefonia móvel por R$ 16,5 bilhões.
De acordo com o Estadão, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dará anuência para a transação.
Isso porque a transação deve enfrentar barreiras incontornáveis junto ao órgão regulador.
Ocorre que mesmo reduzindo de quatro para três o total de operadoras de celular no país, não há intenção dos representantes da agência de entrar no mérito do tema concorrencial.
Essa questão fica à cargo, hoje, do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
OIBR3: ‘briga por mercado dominado, diz ex-ministro’
Em vias de ser vendida, a Oi (OIBR3) deverá promover uma assembleia de acionistas ainda este ano. A companhia está em recuperação judicial (RJ).
Ex-ministro das Telecomunicações (2002), o consultor Juarez Quadros afirma que a concorrência pela tele é briga por mercado dominado.
Ele se diz otimista quanto à possível transação, mas a operação se dará em busca de um público “potencialmente já atendido”.
Quadros explica que a TIM detém 30% da participação de mercado. “A Oi, com menor participação entre as teles, detém 16%”, ressalta.
E frisa: “Significa dizer que quem precisa ter acesso de celular móvel pré ou pós, a princípio estará atendido.”
Quadros falou com exclusividade ao 1Bilhão.
Oi (OIBR3): partilha da base de clientes
O consórcio formado por Claro, TIM e Telefônica ensaia a divisão da base de clientes da tele.
Segundo o Valor Econômico, o consórcio já está em contato com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e trabalha na formatação de uma proposta para repartir a base.
A Oi possuía cerca de 34 milhões de clientes no fim de março.
OIBR3: rede de fibra ótica
Enquanto segue o processo de venda de sua operação de telefonia móvel, a Oi vem mantendo nos bastidores uma intensa negociação para se desfazer de sua rede de fibra óptica, a InfraCo.
Segundo O Globo, dez sociedades, entre bancos, fundos de investimentos e gigantes de energia já analisaram o ativo, dona de cerca de 400 mil milhas de fibra no país.
E o número de interessados pode aumentar, já que também são esperadas empresas chinesas no processo.
A InfraCo deve ser o último ativo a ser vendido pela Oi. A Lazard é a empresa contratada para fazer uma pesquisa de mercado.