O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), apresentou variação de 0,49% em julho, registrando a maior taxa do ano de 2020. De janeiro a julho, o índice acumula alta de 1,97%. Nos últimos doze meses, a taxa soma 3,33%, resultado abaixo dos 3,52% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), apresentou variação de 0,49% em julho, ficando 0,35 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (0,14%) e registrando o maior índice do ano de 2020. Nos últimos doze meses o índice atingiu 3,33%, resultado abaixo dos 3,52% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado ficou em 1,97%. Em julho de 2019, o índice foi 0,68%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em junho fechou em R$ 1.175,62; passou em julho para R$ 1.181,41, sendo R$ 619,58 relativos aos materiais e R$ 561,83 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,48%, registrando alta significativa em relação ao mês anterior (0,17%), diferença de 0,31 ponto percentual. Quando comparado ao índice de julho de 2019 (0,47%), a taxa manteve-se no mesmo patamar.
Já a parcela da mão de obra registrou taxa de 0,50%, subindo 0,40 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,10%). Em contrapartida, quando comparamos à taxa de julho de 2019 (0,92%), houve queda de 0,42 ponto percentual.
De janeiro a julho, os acumulados são 2,30% (materiais) e 1,56% (mão de obra), sendo que em doze meses os índices são de 3,62% (materiais) e 2,94% (mão de obra).
Região Sudeste registra maior alta
A Região Sudeste, com taxas positivas em todos os estados e acordo coletivo captado em São Paulo, ficou com a maior variação regional em julho, 0,70%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,31% (Norte), 0,50% (Nordeste), 0,17% (Sul) e 0,24% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.188,86 (Norte); R$ 1.096,97 (Nordeste); R$ 1.233,10 (Sudeste); R$ 1.232,40 (Sul) e R$ 1.179,66 (Centro-Oeste).
Entre os estados, a Paraíba com alta observada nas categorias profissionais e teve taxa de 2,25%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, seguido por São Paulo, com 1,05%, com aumento tanto na parcela dos materiais quanto na mão de obra.