O Conselho de Administração da Eletrobras, em reunião realizada no dia 31 de julho de 2020, aprovou o Plano Estratégico das Empresas Eletrobras 2020-2035; com investimentos totais previstos em geração e transmissão (G&T), entre R$ 95,3 bilhões (equivalente a R$ 6,0 bilhões por ano) e R$ 201,9 bilhões (R$ 12,6 bilhões por ano).

• O piso para a projeção considera um cenário sem capitalização da empresa, com a manutenção do regime de cotas para as usinas prorrogadas pela Lei 12.783/2013, bem como a manutenção do nível de alavancagem da companhia (medido pela relação entre dívida líquida e o Ebitda) inferior a 2,5 vezes;

• Já o teto da projeção leva em conta um cenário de capitalização da empresa, considerando a descotização das usinas prorrogadas pela Lei 12.783/2013 e a celebração de novos contratos de concessão de geração de energia elétrica de produtor independente, o que geraria um aumento no lucro operacional medido pelo EBITDA, e uma alavancagem abaixo de 2,5 vezes.

O novo Plano Estratégico 2020-2035, além de definir uma nova identidade empresarial (Propósito, Visão e Valores); estabelece um conjunto de diretrizes e objetivos voltados para o crescimento e modernização da Eletrobras e alinhados às novas tendências do setor de energia.

Os principais temas a serem perseguidos pela Eletrobras ao longo dos próximos 15 anos passam por descarbonização; diversificação das fontes de energia, geração distribuída, disrupção tecnológica e digitalização acelerada. “Estas e outras tendências do setor elétrico implicarão em ajustes no modelo setorial”.

As ELET3 cotadas a R$ 36,94/ação registram alta de 1,6% este ano. As ELET6 ao preço de R$ 38,45/ação apresentam valorização de 5,2% este ano. O desempenho em 2020 se compara a queda de 11,0% do Ibovespa.

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