My take:
- O índice de inflação medido pelo PCE veio teve variação em linha com as expectativas do mercado tanto no headline como na leitura subjacente. O índice traz poucas novidades dada a leitura do PIB Q2 Adv. de ontem.
- Com o elevado grau de desemprego e a ausência de evidências de choque de oferta (i.e. o choque do COVID permanece como amplamente desinflacionário), mantemos nossa perspectiva de implementação de forward guidance por parte do FED.
Comentários:
- O índice de inflação medido pelo PCE veio teve variação em linha com as expectativas do mercado tanto no headline como na leitura subjacente. O índice traz poucas novidades dada a leitura do PIB Q2 Adv. de ontem.
- PCE Deflator (%MoM): 0.4% (esperado: 0.4%; anterior: 0.1%)
- PCE Deflator (%YoY): 0.8% (esperado: 0.9%; anterior: 0.5%)
- PCE Core Deflator (%MoM): 0.2% (esperado: 0.2%; anterior: 0.2%)
- PCE Core Deflator (%YoY): 0.9% (esperado: 1.0%; anterior: 0.5%)
- Por dentro, nota-se avanço de 0.7% MoM na parte de bens, puxado principalmente pelo avanço por bens não-duráveis (+1.1% MoM). Esta leitura interrompe uma sequência de quatro meses consecutivos de variações negativas.
- Comparado ao mesmo mês do ano anterior, bens não-duráveis permanecem em território negativo pelo quarto mês consecutivo, variando -0.8%.
- Serviços seguem bem-comportados, registrando avanço de 0.2% no mês, idêntico a variação do mês anterior.
- Personal Income variou -1.1% no mês, após registro de -4.4% no mês anterior. A queda é mais do que explicada pela redução das transferências do governo para indivíduos por conta dos pacotes de auxílio em função da pandemia.
- O cenário de inflação permanece absolutamente tranquilo, com o índice YoY Core próximo às mínimas registradas durante a crise de 2008 e o começo da década passada.
- Soma-se o elevado grau de desemprego e a ausência de evidências de choque de oferta (i.e. o choque do COVID permanece como amplamente desinflacionário) e mantemos nossa perspectiva de implementação de forward guidance por parte do FED.
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