A Odontoprev registrou queda na receita liquida no 2T20 e pequena evolução no comparativo semestral e queda nas despesas operacionais, reflexo das restrições impostas pela Covid-19.

O EBITDA ajustado atingiu R$ 170, 9 milhões no 2T20, 68,2% superior ao 2T19, e 52,3% superior ao 1T20, com margem de 39,5%, recorde desde IPO. No semestre, o EBITDA ajustado alcançou R$ 283,2 milhões ou seja 27,0% acima do ano anterior, com margem de 31,9%. Desconsiderando a provisão dos planos individuais, o EBITDA do trimestre teria sido de R$ 180.246, com margem de 43,0%.

A OdontoPrev atingiu 7.189.206 beneficiários, com perda líquida de 274 mil vidas no trimestre; destaque para queda de 106 mil beneficiários no mês de maio passando a menos 76 mil em junho. A carteira manteve-se estável nos últimos 12 meses, com adição de 110 mil vidas no corporativo e queda de 108 mil nos massificados.

Destaques:

• O tíquete médio consolidado no 2T20 foi de R$ 20,53, 3,6% menor em relação ao 2T19, refletindo a estabilidade dos contratos corporativos, a maior participação dos planos PME e o novo mix dos planos individuais, com queda na receita em canais de varejo, de menor margem. No semestre, o tíquete foi de R$ 21,07;

• A provisão para perdas sobre créditos foi de 3,0% da ROL no 2T20, mesmo patamar do 1T20, e 140 bps menor em relação ao 2T19, em função da maior participação do canal bancário em relação ao varejo, nos planos individuais;

• O resultado financeiro líquido foi de R$ 1,18 milhão (0,3% da ROL) no 2T20, versus R$ 5,59 milhões (1,2% da ROL) no 2T19;

• Desde o IPO em 2006, a OdontoPrev apresentou geração de caixa de R$ 3,20 bilhões, tendo distribuído R$ 2,35 bilhões aos acionistas; terminando junho/2020 com caixa líquido de R$ 797,9 milhões, sem endividamento.

Ontem a ação ODPV3 encerrou cotada a R$ 14,65 com queda de 12,2% no ano. Valor de mercado: R$ 7,8 bilhões.

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