A Boa Vista avalia que a demanda por crédito ainda segue bastante fragilizada e sem uma tendência clara sobre seu ritmo de recuperação, apesar do crescimento registrado no sexto mês de 2020 ante o anterior. A alta em junho, explica a nota, foi influenciada tanto pelo segmento financeiro quanto pelo não financeiro, sobretudo o primeiro, após mostrar três recuos mensais seguidos.
Como a pior fase das adversidades provocadas pela pandemia do novo coronavírus foi entre março e maio, a Boa Vista espera melhora nas perspectivas sobre o consumo e o mercado de trabalho nos próximos meses, “fatores que podem afetar positivamente a demanda por crédito nesse período.”
No acumulado em 12 meses, o segmento financeiro ainda tem desempenho negativo, ao registrar queda de 0,7%. Já o não financeiro acumula retração de 10,2% nesta mesma base de comparação.