Entre os principais destaques do resultado de Neoenergia, estão:

• Energia injetada de 15.119 GWh em 2T20 (-8,95% vs. 2T19) e de 32.543 GWh no 6M20 (-4,32% vs. 6M19), impactada pelos efeitos do Covid-19 na atividade econômica;

• Despesas Operacionais de R$ 711 milhões no 2T20 (-8% vs. 2T19) e de R$ 1,5 bilhão no 6M20 (-5% vs. 6M19), absorvendo a inflação do período, o crescimento da base de clientes das distribuidoras e o aumento de headcount em função dos processos de primarização nas distribuidoras;

• EBITDA de R$ 1,1 bilhão em 2T20 (-19% vs. 2T19) e de R$ 2,6 bilhões no 6M20 (-3% vs. 6M19), impactado pelos efeitos do Covid-19 na atividade econômica;

• Lucro de R$ 423 milhões em 2T20 (-18% vs. 2T19) e de R$ 999 milhões no 6M20 (-1% vs. 6M19), impactado pelos efeitos do Covid-19 na atividade econômica;

• Alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA) de 3,07 no 2T20 vs. 3,00 no 1T20;

• Impactos negativos do Covid-19 no EBITDA | Distribuição (mercado e inadimplência) e comercializadora: R$ 292 milhões (2T20) e R$ 312 milhões (6M20);

• Adesão à Conta-Covid, em 03 e julho, no montante total de R$ 1,7 bilhão.

Impacto: Marginalmente Positivo. O volume anunciado não veio muito forte, algo que já era esperado pelo mercado, impactado pelos efeitos do coronavírus na atividade econômica. No entanto, o resultado comprova nossa tese de que a companhia segue entregando números eficientes, com cortes de custo e aumento da base de consumidores. Ainda, a reabertura gradual das atividades deve contribuir para que a empresa conte com sinais de melhora a partir do próximo trimestre. Reforçamos nossa recomendação de compra no papel, baseado na tese de que a empresa possui boa relação de risco retorno, com forte crescimento e valuation descontado frente aos principais pares.

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