Índice de absenteísmo, turnover, mudanças estruturais, modernização, gerenciamento de crise: grandes empresas – e grandes líderes – precisam lidar com muitas coisa ao mesmo tempo.
Segundo material publicado na Época Negócios, o Brasil é o 10º país com mais empresas que têm mulheres líderes. Apesar disso, a proporção de cargos ocupados por elas diminuiu.
Não é fácil, como sabemos, tornar-se um grande expoente em seu ramo de atuação. Existem muitos desafios a serem superados todos os dias, especialmente por mulheres.
Abaixo, listaremos algumas das lideranças femininas de destaque em todo o globo. Confira.
Empresas com mulheres na liderança: conheça
O primeiro nome da nossa lista é o de Luiza Helena Trajano, da Rede Magazine Luiza.
Luiza Trajano nasceu em Franca e conseguiu transformar uma rede de lojas do interior em uma das marcas mais valiosas do país. Atualmente, a Magazine Luiza está no segmento de gigantes, como a Casas Bahia, a Pontofrio e a Lojas Americanas.
A companhia de Trajano foi uma das primeiras a implementar um sistema computadorizado em suas lojas. A Magazine Luiza, em 1999, fundou o primeiro modelo de comércio eletrônico do mundo.
Além de um exemplo de inovação, a companhia é reconhecida pela sua preocupação com os funcionários. A empresa está sempre na lista de melhores espaços para trabalhar, uma vez que Luiza acredita que, por meio da valorização do funcionário, é possível alçar altos voos.
Outras empresas que têm grandes mulheres como líderes são:
Rachel Maia
A mais nova de sete irmãos, Rachel Maia é um exemplo e tanto. Nascida na zona sul de São Paulo e vinda de família humilde, a executiva hoje é CEO da multinacional Lacoste.
A sua trajetória é impressionante: Maia foi responsável pela implementação de operação da Tiffany & Co. no Brasil, colaborou para o crescimento da Pandora e fez parte da equipe da Seven-Eleven e da Novartis.
Em 2017, ela foi eleita, pela revista Forbes, como uma das 40 mulheres mais poderosas do Brasil. Não por acaso: além de ter tido uma jornada e tanto rumo ao sucesso, Rachel é mulher, negra e oriunda de uma família mais humilde. Representatividade é tudo.
Tania Cosentino
Mais um currículo fantástico: com cerca de 30 anos de experiência em multinacionais, Tânia Cosentino é, desde 2019, a presidente da Microsoft Brasil.
Antes de fazer parte da companhia, que é de um dos homens mais ricos do mundo – Bill Gates, claro -, Cosentino foi vice-presidente global de qualidade e satisfação do cliente da Schneider Electric, grupo francês especializado em serviços de distribuição elétrica.
Para além disso, a empresária participa do programa HeForShe, campanha da ONU pelo direito das mulheres, e é defensora de projetos múltiplos de sustentabilidade.
Paula Paschoal
Formada em administração de empresas pela FAAP e especialista na área pela FGV, Paula Paschoal é a CEO da filial do PayPal no Brasil.
Sua trajetória começou após a sua formação, em meados de 2002. Nesta época, ela foi contratada como trainee da Amcham.
Depois de dois anos, foi contratada pela AMD. Em 2007 por sua vez, deixou a empresa para ser a líder de e-commerce da Fnac.
Em 2010, foi contratada como diretora de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da PayPal Brasil. Em 2015, foi nomeada diretora comercial do grupo.
Em 2017, por fim, assumiu a função de CEO da PayPal e tornou-se responsável pela expansão do grupo no Brasil.
Paula dedica-se não apenas a aumentar o impacto de sua empresa no país, mas a fortalecer a presença feminina dentro do grupo: aproximadamente 54% os cargos de gerência são ocupados por mulheres.
Sheryl Sandberg
Chefe operacional do Facebook desde 2008, foi eleita, em 2012, a primeira mulher a ingressar no conselho da administração da dita companhia, que tem no portfólio serviços como o WhatsApp e o Instagram.
Antes de se tornar uma das peças mais importantes do Facebook, Sandberg fez parte do Google e do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. É, de acordo com a revista Time, uma das pessoas mais influentes do planeta. Também esteve entre as 50 mulheres de mais destaque do The Wall Street Journal.
Além de ter se formado em Harvard, recebeu o prêmio John H. Williams, dado ao melhor aluno de graduação da instituição. Antes mesmo de se formar, já havia criado o grupo Women in Economics and Government.
A visão de grandes empreendedoras e investidoras que conquistaram o sucesso em suas escolhas.
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