Cerca de 93% das pessoas negras enfrentam barreiras no mercado de trabalho para ascenderem a cargos de liderança, revela um estudo exclusivo do LinkedIn. O racismo estrutural (49%) e uma cultura organizacional predominantemente branca (37%) são citados como os principais desafios para alcançar posições mais elevadas na hierarquia corporativa.

Do ponto de vista dos profissionais, a pesquisa destaca que 42% acreditam que os ambientes de trabalho não valorizam a diversidade ou promovem inclusão, enquanto 44% percebem resistência à mudança, evidenciada pela falta de compreensão por parte das pessoas colaboradoras e liderança (30%).

Diante desses desafios, a pesquisa questionou cada pessoa participante sobre as soluções para transformar essa realidade:

Políticas Transparentes: Para 45% das pessoas participantes da pesquisa, a implementação de políticas transparentes de diversidade e inclusão é fundamental.

Programas Específicos: Cerca de 36% ressaltam a importância da criação de programas específicos para o desenvolvimento de profissionais negros e negras.

Educação e Treinamento: A necessidade de programas de educação e treinamento é destacada por 45% das pessoas respondentes.

Revisão de Processos: A revisão dos processos de recrutamento e promoção para garantir a contratação e promoção de colaboradores negros e negras é mencionada por 34% das pessoas entrevistadas.

Mentoria Especializada: Projetos de mentoria focados em profissionais negros e negras são sugeridos por 36% das pessoas consultadas.

Perspectivas e Compromissos: LinkedIn Oferece Cursos Gratuitos sobre o tema

O estudo, baseado em 1.117 entrevistas realizadas entre 30 de agosto e 13 de setembro, destaca a necessidade de ações concretas. O LinkedIn contribui com a causa disponibilizando cursos gratuitos até 31 de outubro de 2024 sobre combate ao racismo no trabalho, linguagem inclusiva e outros temas cruciais de diversidade e inclusão no mercado.

A ação, juntamente com a pesquisa, faz parte do movimento #CarreirasComFuturo, que reuniu algumas das maiores empregadoras do Brasil e associadas do Movimento Mulher 360 – Gerdau, Grupo Boticário, Itaú Unibanco e Vivo – para compartilharem boas práticas, novas ideias e aprendizados para impulsionar ambientes de trabalho mais inclusivos:

Os resultados da pesquisa e as iniciativas discutidas na primeira fase do movimento podem ser encontradas em https://bit.ly/3MQhWvf.

Com informações da CNN Brasil

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