De acordo com a entidade, outros 23,5% dos reajustes na data-base ficaram em linha com o índice inflacionário e 7,4% ficaram abaixo da inflação.
O boletim afirma que o desempenho das negociações em fevereiro “ficou semelhante ao das duas datas-bases anteriores, em especial à de dezembro de 2022, em que predominaram os reajustes acima do INPC”.
Entre os setores, as negociações com maiores aumentos reais foram registradas na indústria (76,9%) e no setor de serviços (74%). Também houve aumento real no comércio (56%), que teve a maior quantidade de reajustes abaixo da inflação (11%), seguido pela indústria (8%) e pelo setor de serviços (5,9%).
Contudo, o Dieese salienta que “o quadro que começa a ser desenhado para 2023 mostra predominância dos reajustes acima da inflação, em forte contraste com o ocorrido em anos anteriores”.
De acordo com a entidade, 73,6% dos 1.184 reajustes analisados desde o começo do ano até 9 de março garantiram ganhos acima do INPC, contra 19,3% em linha com o índice e 7,1% abaixo da inflação.