Metade do ano já passou e os investidores buscam alternativas seguras e rentáveis para proteger e aumentar seu patrimônio. Mas, antes de aplicar seus recursos, é importante entender o conceito de perfil de investidor para maximizar seus ganhos. Este é determinado pela tolerância ao risco, objetivos financeiros e horizonte de investimento de cada indivíduo. O perfil é classificado entre conservador, moderado ou arrojado.
Fábio Murad, sócio-diretor da Ipê Investimentos, destaca a importância de alinhar os investimentos ao perfil de cada investidor: “investir de acordo com a sua tolerância ao risco não só proporciona maior tranquilidade, como também aumenta as chances de alcançar os objetivos financeiros estabelecidos”.
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Investimentos para o segundo semestre de 2024 para os conservadores
Para investidores conservadores, o Tesouro Selic continua sendo uma opção atrativa. Este título público é conhecido por sua segurança e liquidez, além disso, ele apresenta rendimentos atrelados à taxa básica de juros.
Assim como os títulos do governo americano, conhecidos como Treasuries. Estes são considerados um dos investimentos mais seguros do mundo, devido à solidez da economia dos Estados Unidos e à confiança no governo americano.
“Ter títulos conservadores na carteira é fundamental para garantir uma reserva de emergência, proporcionando segurança e liquidez em momentos de necessidade”, explica Murad.
Fundos de crédito privado e CDBs para os moderados
“Para aqueles os investidores moderados, os Fundos de Crédito Privado e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são os destaques como alternativas viáveis”, cita o especialista. Os primeiros oferecem retornos superiores aos da renda fixa tradicional, apresentando uma oportunidade de ganhos maiores, ainda que com um risco controlado. Esses investimentos podem ser uma boa opção para aqueles que buscam diversificar sua carteira e obter rendimentos mais elevados ao longo do tempo.
Enquanto isso, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), por outro lado, são títulos emitidos por instituições bancárias e podem oferecer taxas de juros atrativas, especialmente para investimentos de médio a longo prazo. Esses proporcionam uma alternativa segura para quem deseja investir por um período maior e garantir uma rentabilidade interessante.
Investimentos arrojados: Ações e FIIs
Para aqueles com perfil arrojado, isto é, com maior tolerância ao risco, ações e Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são os mais aconselháveis para compor suas carteiras.
Inter (INBR32) ou Vale (VALE3) são ótimos exemplos de ações. O Inter é uma ação de alto crescimento com ótima visibilidade, especialmente no cenário atual. Enquanto a Vale é destaque nas principais carteiras, com geração de caixa impressionante e disciplina de capital, retornando proventos aos acionistas.
Os FIIs, por sua vez, permitem aos investidores aplicar no mercado imobiliário sem a necessidade de comprar um imóvel físico. Exemplos incluem o BTG Debêntures Incentivadas Infra Inflação FICFIRF, um fundo que investe em títulos de dívida de empresas em projetos de infraestrutura, oferecendo isenção de imposto de renda e potencial para ganhos de capital com a compressão das taxas de juros reais.
Outro exemplo é o Solis Capital Antares, o primeiro fundo de FIDCs voltado para o varejo disponível para investidores em geral, visto que oferece um prêmio de exposição de crédito maior, sem come-cotas.
“Investir com sabedoria e paciência é fundamental para alcançar seus objetivos financeiros. Lembre-se de sempre alinhar suas escolhas ao seu perfil de risco e manter-se atento sobre as oportunidades do mercado“, conclui Murad.