Veja as 5 dicas trazidas pela Suno Research para você organizar as suas finanças, sair do vermelho e mudar a sua forma de se relacionar com o dinheiro.
A importância da Educação Financeira
De acordo com a Suno, para muitas pessoas, mexer com o dinheiro é um grande desafio.
Todavia, até existe a vontade de começar a investir, mas parte da população brasileira tem medo.
Contudo, o acesso a educação financeira precisa ser ampliando para que cada vez mais pessoas aprendam a controlar suas finanças.
Atualmente, O nível de educação financeira na população brasileira encontra-se extremamente baixo, muito por conta de um sistema educacional um tanto quanto ineficiente e ultrapassado.
O que é educação financeira ?
De acordo com a Suno, a educação financeira é o fornecimento de um conhecimento extremamente importante no que diz respeito às finanças pessoais, a acumulação e multiplicação de patrimônio ao longo do tempo.
Sendo assim, uma pessoa que é educada financeiramente sabe mais do que economizar, ganhar dinheiro e acumular recursos.
Em outras palavras, o grande objetivo desse tipo de ensinamento é capacitar indivíduos para que eles tenham recursos financeiros suficientes para uma melhor qualidade de vida tanto no presente quanto no futuro.
Contudo, para chegar nesse ponto, é fundamental que cada pessoa tenha a consciência de cada oportunidade e risco do uso do dinheiro.
Portanto, um passo fundamental para ter uma vida próspera financeiramente falando é ter suas contas no azul.
No entanto, nem sempre é fácil fazer toda essa reorganização, principalmente quando já está no vermelho e envolvido em dívidas. Sendo assim a Suno preparou 5 dicas para você melhorar a vida financeira.
5 dicas para sair do vermelho
Analise sua situação
Para começar essa lista de 5 dicas de educação financeira, vamos de algo que parece simples, mas que poucas pessoas realmente fazem.
Desse modo, a autoanálise da sua situação financeira é a lição número um.
Verifique se você possui dívidas, quais são elas, quanto dinheiro tem guardado, quanto ganha e quanto dos seus rendimentos vai para despesas fixas.
Com a resposta para essas perguntas em mãos, é possível traçar um perfil de consumo para, dessa forma, estabelecer ações para acabar com as dívidas, começar a poupar dinheiro ou até encontrar novas maneiras de como ganhar dinheiro.
Controle seus gastos
Para muitas pessoas, o salário acaba bem antes do final do mês. O problema é que elas nem sequer se dão conta de como e onde gastaram esses recursos.
Um exemplo disso são as diversas taxas cobradas pelos bancos, como as taxas de manutenção de conta e taxas para fazer TED ou DOC. Assim, a maioria das pessoas nem sabem que estão perdendo dinheiro.
Nesse caso, o ideal é realizar a portabilidade bancária para uma instituição que não cobre taxas para efetuar transações financeiras.
Para mudar esse cenário, é preciso fazer um criterioso controle de despesas.
Não é difícil fazer isso. Basta que, diariamente, cada despesa realizada seja anotada, assim como o meio de pagamento utilizado. O ideal é agrupar esses gastos em categorias, como alimentação, educação, lazer e moradia. Dessa forma, é possível verificar quanto vai para categoria e delimitar valores máximos.
Corte despesas supérfluas
Acompanhando os gastos com cuidado, você vai descobrir que o dinheiro pode durar mais, graças à eliminação de despesas desnecessárias.
Isso significa abrir mão de alguma coisa, como a troca do carro ou então do celular. Não se esqueça de também colocar nos cálculos aqueles pequenos gastos que muitas vezes passam despercebidos, seja ele o bombom depois do almoço ou a jogada semanal na loteria.
É importante também controlar compras por impulso, ou seja, sem planejamento. Esse é um hábito que atinge muitas pessoas, principalmente as mais jovens.
Analistas financeiros costumam recomendar que a renda de uma pessoa seja dividida da seguinte forma:
- 50% do orçamento devem ir para os gastos essências, aqueles vinculados a manutenção do seu dia a dia.
- 15% do dinheiro que entre deve ser guardado, utilizados para investimentos ou então para o pagamento de dívidas.
- 35% podem ser utilizados para manutenção do estilo de vida. São gastos supérfluos, não essenciais, que podem ser cortados caso necessário.
Invista suas economias
Após o conhecimento, controle e corte de gastos, o passo seguinte da educação financeira pessoal é fazer com que o dinheiro comece a trabalhar para você. Ou seja, é hora de investir.
O hábito de poupar dinheiro deve começar o mais breve possível. O ideal é que isso faça parte do planejamento mensal, tornando-se uma obrigação. O investimento deve ser feito sempre e não somente quando há sobras no orçamento.
Ter recursos guardados também é uma forma de estar protegido em momentos de crise ou quando ocorrer algum imprevisto.
Planeje metas financeiras
A educação financeira, acima de tudo, é uma ferramenta que deve ser utilizada com o objetivo de atingir metas.
Muitas pessoas fazem isso de maneira automática e natural. Só que a maioria tem dificuldades em se planejar. Para começar, você pode estabelecer metas simples e de curto prazo. Assim, os resultados vão aparecer mais rapidamente e você terá um incentivo a mais para ir adiante.
Priorizar objetivos se torna fundamental para que gastos desnecessários não sejam feitos. Ou seja, a cada vez que tiver que decidir sobre determinada compra, você vai pensar naquele objetivo definido e quanto essa sua decisão interferirá na busca por ele. Dessa forma, a organização das finanças fica mais simples.