A companhia registrou no 4T19 um lucro líquido ajustado de R$ 715 milhões, com crescimento de 147% em relação ao lucro líquido ajustado de R$ 390 milhões do 4T19, refletindo o incremento de 62% na Receita Líquida para R$ 6,2 bilhões e melhora operacional com o EBITDA ajustado de R$ 1,2 bilhão (+90%), fortemente impactado pela aplicação do IFRS sobre os ativos de transmissão.

Desta maneira, no acumulado de 2019 o lucro líquido ajustado alcançou R$ 1,5 bilhão, 81% acima de R$ 822 milhões em 2018. Ao preço de R$ 18,03/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 18,2 bilhões, a ação EQTL3 registra queda de 20,9% este ano. O preço justo de R$ 23,00/ação traz um potencial de alta de 27,6%.

Destaques do 4T19

• O volume total de energia distribuída atingiu 6.200 GWh, com crescimento consolidado de 8,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior;

• As perdas totais no Maranhão fecharam o 4T19 em 18,0% da energia injetada, com aumento de 0,2pp em relação a 3T19. No Pará, as perdas totais foram de 30,1% da energia injetada, queda de 0,2pp. No Piauí, as perdas encerraram o trimestre em 24,3%. Em Alagoas, as perdas do trimestre atingiram 30,2%;

• No Maranhão, os indicadores de qualidade DEC e FEC encerraram o 4T19 apresentando estabilidade em relação ao 3T19. Já no Pará, houve melhora significativa dos indicadores. No Piauí, os mesmos índices encerraram o trimestre em 34,9 horas e 13,1 vezes. Em Alagoas, o DEC encerrou o 4T19 em 38,7 horas com melhora de 26% e o FEC com melhora de 10%, encerrando o 4T19 em 16,3 vezes;

• No 4T19, os investimentos consolidados (incluindo o segmento de Transmissão, Piauí e Alagoas) totalizaram R$ 1,1 bilhão, com crescimento de 38,4% em relação ao 4T18, impactado pelo crescimento nos desembolsos dos projetos de Transmissão, que apenas neste trimestre totalizaram R$ 578 milhões;

• Recentemente, entraram em operação os seguintes trechos de nossos projetos de transmissão: (i) Em janeiro, pela SPE 08, a LT Altamira/Transamazônica e Transamazônica/Tapajós II + Subestação Tapajós que, conjuntamente, representam R$ 86,1 milhões de RAP; (ii) em fevereiro, pela SPE 02, 100% dos seus empreendimentos de transmissão, totalizando R$ 78 milhões de RAP, e; (iii) em maio, pela SPE 01, 100% dos seus empreendimentos de transmissão, totalizando R$ 86,5 milhões de RAP;

• Em abril de 2020, a ANEEL concluiu a Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Alagoas com valor final de Base Regulatória Líquida de R$ 1,35 bilhão. Também em abril, o BNDES aprovou linha de financiamento de R$ 1,1 bilhão para os investimentos de 2021 a 2023 para Equatorial Piauí e Equatorial Alagoas.

Em 31 de dezembro de 2019, a dívida bruta consolidada, considerando encargos; credores financeiros da recuperação judicial (líquido de ajuste a valor presente) e debêntures, atingiu R$ 17,6 bilhões, aumento de 1,3% em relação ao trimestre anterior. Já a dívida líquida consolidada no 4T19 totalizava R$ 10,6 bilhões, implicando numa relação dívida líquida/EBITDA de 2,6x. Esse cálculo é pró-forma e difere daquele feito para apuração dos covenants do grupo, que por sua vez, considera o resultado dos últimos 12 meses das empresas recém-adquiridas.

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