Imagem/Divulgação/Marfrig Bataguassu(MS)
NOVIDADES ESG
MARFRIG – A Marfrig (MRFG3) e sua controlada BRF (BRFS3) têm investido em sustentabilidade e o resultado é agora comemorado. Presentes em 140 países, as duas companhias, juntas, destacam-se nos principais rankings e índices globais de sustentabilidade, como FAIRR, CDP e, mais recentemente, o novo ranking global de combate ao desmatamento Forest 500, que apontou uma evolução de cinco pontos percentuais (de 39% para 44%) da Marfrig.
ORIZON – A Orizon (ORVR3) promove a Semana da Sustentabilidade, no início deste mês, para marcar o compromisso com as políticas ESG adotadas. Nesta oportunidade a palestrante Tatiana Araújo, consultora do Pacto Global, falará sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030 a seus colaboradores, parceiros e investidores. A empresa é referência nacional, e latino-americana, na indústria de transformação de resíduos e geração de energia renovável, coletando 11% dos resíduos no Brasil.
SUZANO – Depois de completar 100 anos em janeiro último, a Suzano (SUZB3) veio a mercado na última semana para destacar que em 2023 realizou o maior investimento em sua história: R$ 18,6 bilhões. Durante apresentação de resultado aos stakeholders, em que mostrou a ampliação da base florestal para maior competitividade futura e o avanço das obras do Projeto Cerrado, anunciou a apuração de resultado líquido de R$ 14,1 BI no último exercício.
RODENSTOCK – Líder mundial em tecnologia ótica, a Rodenstock divulgou a conquista de certificado de energia renovável da TYR Energia, sua controlada no país com sede em Jacarepaguá, no Rio. A empresa é abastecida por fontes renováveis, resultando na eliminação de quase 2 mil toneladas de CO2 emitidos na atmosfera. Tal impacto ambiental equivale a plantar aproximadamente 3.209 árvores para a filtragem do ar.
AGENDA
Oceano – Entre os dias 7 e 9 desta semana, a cidade paulista de Santos, que abriga o maior porto do país, prepara o evento Santos Summit, com foco em inovação e sustentabilidade. A programação é repleta de temas ligados ao mar. O evento contempla o ODS 9 (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) da ONU e tem parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Realizado no Parque Tecnológico de Santos, da Prefeitura local, é voltado a profissionais e empreendedores tecnológicos; especialistas em sustentabilidade; investidores e interessados em geral. O bloco ESG, que tem o Ilhahub na Curadoria, levará alguns especialistas para debates, entre os quais este colunista, dia 8, moderando painel com o tema “Integrando ESG e Sustentabilidade nos Negócios para o Oceano”. Outras informações pelo email [email protected]
Ipê – Com mais de 200 mestres já formados, a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, frente educacional do IPÊ, está com editais abertos para os processos seletivos das duas turmas do Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável.
Interessados em participar do processo seletivo da turma Nazaré Paulista, que conta com 30 vagas, têm até 24/06 para o envio da candidatura. Já os pretendentes do sul da Bahia, especificamente, têm até 01/07 para concorrer a uma das 14 vagas do extra-Campus Bahia. Consulte o site do instituto no https://ipe.org.br/
Impactos dos dividendos e os novos IPO´s
A Vittia (VITT3), empresa de biotecnologia, e o Nubank (hoje ROXO34), plataforma digital de serviços financeiros, fizeram os últimos IPO`s que se tem notícia pelo Centro Histórico de São Paulo, que abriga a sede da B3. A primeira oferta de papéis ocorreu em setembro de 2021 e a segunda em dezembro do mesmo ano. De lá pra cá ocorreram fusões, aquisições e fechamentos de capital.
No período de 31 de dezembro de 2021 a 31 de dezembro de 2023, 27 empresas desapareceram da listagem da Bolsa brasileira, restando 436 abertas, lembra a plataforma Meu Dividendo, destacando o setor elétrico como grande protagonista neste cenário. E isto mexeu com os dividendos.
Como exemplo podemos citar a Auren (AURE3), criada a partir da fusão da CESP com a VTRM Energia (empresa do Grupo Votorantim). Um ano após o nascimento, a empresa figura entre os 10 ativos que mais pagaram proventos por ação no ano, com total de R$ 3 por ação. Inversamente, a antiga CEMAR (Companhia Energética do Maranhão), empresa de distribuição hoje presente em vários Estados do país, que após adquirir a CEEE-GT, no Sul, e a CELG, em Goiás, transformou-se em Equatorial (EQTL3), distribuiu R$ 0,35 por ação, frustrando duramente o investidor, acostumado a ter alta rentabilidade por parte da CEEE-GT, por exemplo, de R$ 37,85 em 2021 e R$ 126,24 por ação em 2022, analisa a Meu Dividendo.
A Sul América, adquirida pela Rede D´Or (distribuindo R$ 0,07 por ação em 2022 e nada em 2023), e a Notre Dame, comprada pelo Grupo Hapvida (com R$ 0,10 por ação em 23) completam o pote de mágoas, juntamente com Smiles, Focus Energia e Iguatemi tendo zero dividendo em 2023.
Com isto, a ansiedade por uma nova janela de oportunidades para a retomada dos IPO´s, neste ano, só cresce.