Recentemente, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano, impactando significativamente o cenário dos investimentos em fundos imobiliários (FIIs) no Brasil. Essa alta na taxa de juros fez com que a oferta de FIIs com dividend yields superiores a esse índice diminuísse drasticamente.
Segundo analistas monitorados pelo Clube Acionista, agora o investidor busca alternativas que podem pagar dividendos acima da Selic nos próximos 12 meses. Se você quer conforerir a listas dos FIIs mais sugeridos veja por aqui.
Com a alta dos juros, o número de alternativas é expressivamente menor em comparação aos ativos buscados desde agosto de 2024, quando a Selic estava a 10,25%. Isso demonstra a relevância do contexto econômico e das decisões do Banco Central na rentabilidade desses ativos.
FIIs que se destacam e o impacto da Selic
Entre os fundos que se destacam, o Urca Prime Renda (URPR11) promete um rendimento estimado de aproximadamente 20,84%. Na sequência, o Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11) e o TG Ativo Real (TGAR11) também mostram retornos atrativos, com 18,88% e 18,47%, respectivamente.
Esse cenário sugere que, apesar da elevação na taxa Selic, ainda existem oportunidades para investidores atentos às dinâmicas do mercado. Contudo estes ativos não são os mais sugeridos no Clube Acionista apesar da expressiva distribuição, veja por aqui quais estão no topo das recomendações.
Qualidade dos fundos e estrutura de portfólio
A queda no número de FIIs com dividendos competitivos reflete a pressão que a taxa Selic exerce sobre o setor. Os fundos de papel, que incluem Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), podem oferecer rendimento mais elevado, especialmente se suas remunerações estiverem atreladas à taxa de juros. Entretanto, os fundos de tijolo enfrentam desafios maiores, como a possibilidade de aumento da vacância nos imóveis devido ao acesso mais restritivo ao crédito, o que pode impactar diretamente os resultados operacionais.
Como afirma Rafael Bellas, coordenador de produtos da InvestSmart, “pode haver menos empresas dispostas ou capazes de alugar novos espaços”, o que eleva o risco de desocupação dos imóveis. Portanto, a seleção cuidadosa de FIIs, priorizando aqueles com boa localização e qualidade de devedores, se torna ainda mais crucial em um ambiente de juros elevados.
Olhando para o futuro
As projeções para a Selic ao longo de 2025 indicam novas elevações, com o Boletim Focus sugerindo uma taxa final de 15% ao ano. Esse aumento em relação à taxa atual representa um desafio contínuo para os investidores que buscam rendimentos em FIIs, mas também uma oportunidade de reavaliar estratégias e buscar alternativas mais atrativas.
Para aqueles que se interessam por estratégias de investimento e análises de ativos recomendados, o Clube Acionista oferece uma visão abrangente do mercado. Explore as diferentes categorias de investimentos, como ações, FIIs, e BDRs, além de relatórios e recomendações baseados em análises de diversas instituições.
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