Confira as 2 recomendações de compra mantidas pela Ágora em sua carteira arrojada deste mês. Desse modo a corretora optou por manter Usiminas (USIM3) e SulAmérica (SULA11) acreditando no potencial dos ativos.

2 recomendações de compra

Usiminas (USIM3)
De acordo com os analistas da Ágora, a Usiminas divulgou seu resultado do 4T21 recentemente, e registrou EBITDA recorrente de R$ 1,84 bilhão, cerca de 5,5% abaixo da estimativa do BBI de R$ 1,95 bilhão e cerca de 6% abaixo do consenso, porém, com baixa de 37% em relação ao 3T21 e +23% em base anual.

No trimestre, os destaques foram:

(i) preços de venda de aço estáveis no mercado doméstico em relação ao 3T21, em linha com a estimativa do BBI;

(ii) vendas de aço 27% menores nos mercados domésticos no trimestre, -11% vs estimativa do BBI;

(iii) maior custo caixa de aço/tonelada (+6% no trimestre vs nossa estimativa de +3%);

(iv) O EBITDA ajustado de minério de ferro de quase R$ 0,3 bilhão foi inferior à nossa estimativa de R$ 0,4 bilhão e -63% no trimestre, principalmente devido aos preços de venda
mais fracos.

A geração de FCF (fluxo de caixa livre) somou R$ 1,1 bilhão no trimestre – a Usiminas permaneceu uma empresa com uma posição de caixa líquido de R$ 720 milhões (R$ 6,3 bilhões de dívida bruta, R$ 7 bilhões de caixa).

Os analistas da Ágora esperam que o impulso dos lucros melhore nos próximos trimestres, à medida que os aumentos de preços para a maioria dos clientes comecem a aparecer nos resultados, enquanto os volumes devem se recuperar sequencialmente, compensando as pressões de custo de matéria-prima (principalmente carvão metalúrgico).

“A Usiminas é nossa primeira escolha no setor e reafirmamos a recomendação de Compra e o preço-alvo de R$ 27/ação” Destacam os analistas.

SulAmérica (SULA11)
A equipe de research da Ágora vem mantendo as Units da SulAmérica, recomendadas no mês de janeiro/22 pela primeira vez.

A SulAmérica é a segunda maior operadora de plano de saúde no Brasil por prêmios, com 11% de participação de mercado em 2020.

Ágora vê a empresa como fortemente posicionada no mercado, dada a sua:

(i) escala como o segundo maior pagador no mercado, tendo em vista melhores preços de barganha com
provedores;

(ii) forte força de vendas com presença nacional, marca renomada e maior distribuição;

(iii) sólido histórico de crescimento (4,5% de participação de mercado em beneficiários corporativos / afinidade no 3T21, vs. 3,8% em 2014) e eficiência (MLR de 79,9% e 81,2% em 2019 e 2015, contra 83,2% e 84,6% do mercado, respectivamente);

(iv) entrada no segmento de ticket médio por meio de produtos regionais mais acessíveis
(SulAmérica Direto) e aquisições (excluindo Paraná Clínicas); e

(v) iniciativas de gestão de custos (coordenação do cuidado, novos modelos de remuneração).

Em 23/02, após o fechamento da B3, foi anunciado que a Rede D’Or celebrou acordo que prevê a incorporação da SulAmerica, em operação que avalia a seguradora em cerca de R$ 15 bilhões, segundo notícia veiculada no Broadcast.

Descubra quais são as principais recomendações dos analistas

Publicidade

Onde investir neste fim de ano?

Veja as recomendações de diversos analistas em um só lugar.