Se você deseja fazer o seu dinheiro render, é interessante realizar investimentos. No entanto, é comum surgirem muitas dúvidas nesse momento. Por isso, vale a pena buscar dicas de como começar a investir.

Com as orientações adequadas, você saberá como dar os primeiros passos e terá confiança no processo. Como consequência, aumentam as chances de obter bons resultados ao longo do tempo.

Se quiser saber como iniciar, continue conosco e veja as 11 dicas!

Começar a investir agora

1. Tenha uma organização financeira eficiente

A primeira etapa para começar a investir envolve o cuidado com as finanças. Afinal, ter o dinheiro organizado é como obter uma tela em branco para trabalhar como você desejar.

Então, nossa primeira dica envolve deixar suas finanças completamente em ordem. É hora de entender a configuração do seu dinheiro e de encontrar eventuais dificuldades e potencialidades no orçamento.

Para tanto, registre todas as entradas e as saídas financeiras. Saiba o quanto ganha e o quanto realmente gasta no mês. Com essa percepção, é possível alinhar o seu padrão de vida e abrir espaço para começar a fazer investimentos.

2. Monte um bom planejamento

Para saber como começar a investir, não basta organizar as finanças. É necessário ter um plano que faça sentido para usar o seu dinheiro da melhor maneira. Logo, o ideal é criar um planejamento como base de todas as suas decisões.

Ao entender quais são as entradas e as saídas, por exemplo, há como descobrir oportunidades para economizar. Assim, sobrará mais dinheiro para outras atividades — como a realização de investimentos.

No geral, o melhor é montar um orçamento robusto, que preveja a distribuição de recursos entre os setores da sua vida.

3. Crie hábitos financeiros saudáveis

Qualquer pessoa, antes de aprender a correr, tem que saber andar, certo? Com um investidor não é diferente. Não basta decidir que deseja investir dinheiro se a atividade não for sustentável ao longo do tempo.

É necessário desenvolver hábitos financeiros saudáveis e que melhorem sua relação com o dinheiro. O objetivo é fazer com que os recursos sejam parte da solução — e não do problema — no seu cotidiano.

Um exemplo é a realização de compras por impulso. Quando você decide comprar algo, mesmo sem precisar, corre o risco de comprometer as finanças. Então, o indicado é planejar melhor as compras e refletir sobre a tomada de decisão.

De modo semelhante, há como citar a redução de gastos supérfluos e até a adequação do padrão de vida. Gastar menos do que ganha é um hábito essencial para manter as contas no azul e ter dinheiro para investir.

4. Construa uma reserva financeira

Um dos objetivos de saber como fazer investimentos é obter mais segurança. Afinal, o dinheiro passa a trabalhar para você e pode render acima da inflação, o que evitaria a perda do poder de compra.

Ao tomar boas decisões, é possível aumentar e consolidar o patrimônio, de modo a obter mais tranquilidade. Mas, antes que isso se concretize, é indispensável já ter elementos que favoreçam a segurança. Por exemplo, uma reserva financeira de emergência.

Ela serve para ocasiões específicas e impede que o seu orçamento fique comprometido diante de um imprevisto. Assim, há como continuar investindo, sem deixar de lado as necessidades pontuais que podem surgir.

Nesse caso, o ideal é definir um valor entre 6 a 12 meses do seu custo de vida médio. Depois de guardar o valor, é possível direcionar as economias futuras para os investimentos. Desse modo, você terá a certeza de estar amparado, se for necessário.

5. Defina um montante para investir todos os meses

Depois que todas as finanças estiverem em dia, será hora começar o caminho do investimento. O ideal é que o direcionamento dos recursos aconteça de maneira contínua. É isso que potencializa os resultados ao longo do tempo.

Então, para criar o hábito financeiro e incluir os investimentos no seu orçamento, a recomendação é definir um montante para investir. Você pode usar a regra dos 70-20-10, por exemplo.

Nessa sugestão, 70% do dinheiro deve ir para as despesas principais, enquanto 20% é dedicado a gastos extras. Já os 10% ficam para os gastos financeiros, como os investimentos.

Você também pode pensar em percentuais diferentes, a depender do seu caso. O importante é que o percentual de cada alternativa esteja alinhado às suas possibilidades.

Outra orientação importante é realizar os investimentos logo no início do mês. Assim, você paga as despesas com o que sobrar. Ao inverter a lógica de gastar para depois investir, o hábito é priorizado.

6. Conheça o seu perfil de investidor

Depois de entender como organizar suas finanças para começar a investir, é hora de pensar de forma prática no mercado financeiro. Uma das principais necessidades, nesse momento, é conhecer bem o seu perfil de investidor.

Ele serve, basicamente, para dizer qual é o risco que você está disposto a correr na hora de alocar seu capital. E o quanto de previsibilidade você deseja ou não. Há três classificações principais:

  • conservador: prioriza investimentos seguros e, muitas vezes, com alta liquidez, ainda que isso leve a uma rentabilidade mais baixa;
  • moderado: busca um equilíbrio entre a segurança e o retorno e, por isso, está disposto a correr um pouco mais de riscos se for para buscar ganhar mais;
  • arrojado: tem interesse em maximizar os ganhos e apresenta alta tolerância ao risco, então investe em alternativas voláteis e com menor previsibilidade.

No caso do perfil moderado ou arrojado, convém entender que o apetite ao risco não significa que o investidor está disposto a perder todo o patrimônio. Apenas significa que ele está disposto a tolerar as mudanças do mercado em busca de resultados.

Para encontrar o seu perfil, o ideal é passar por um teste de suitability – ou API (Análise de Perfil do Investidor). Com base nas suas respostas, é possível saber em qual categoria se encaixa e, portanto, qual deve ser a sua estratégia de alocação.

7. Defina objetivos em curto, médio e longo prazo

Além de descobrir seu perfil de investidor, é preciso estabelecer objetivos concretos para seus investimentos. Trata-se de uma das dicas importantes para investir dinheiro. Afinal, as metas afetam diretamente as suas decisões.

No geral, vale a pena pensar em três situações: curto, médio e longo prazo. Se você quiser apenas fazer o seu dinheiro render um pouco até o final do ano, por exemplo, o ideal é escolher algo com maior liquidez.

Por outro lado, o longo prazo combina com investimentos que funcionem melhor com o tempo. Nesse caso, a liquidez não precisa ser tão alta. Então, pense no que deseja atingir com os investimentos, pois isso ajuda a traçar uma estratégia que tenha maiores chances de sucesso.

8. Conheça as alternativas de investimento e seus riscos

Com o perfil de investidor e os objetivos reconhecidos, você já tem duas ferramentas importantes no processo de como começar a investir. Agora, é preciso explorar as alternativas disponíveis, já que cada uma tem um perfil de risco e um potencial de resultados diferente.

De acordo com as características, os investimentos financeiros são divididos em duas categorias principais: renda fixa e variável. Dentro dessas classificações, há as alternativas nas quais você pode aportar o seu dinheiro.

Pensando nisso, veja quais são os principais investimentos e explore as possibilidades!

Renda fixa

A renda fixa compreende os investimentos em que é possível conhecer a forma de remuneração no momento do aporte. Ela pode ser de três tipos:

  • prefixada: a remuneração é determinada por uma taxa constante e que é conhecida no momento do contrato;
  • pós-fixada: a rentabilidade depende de um indicador variável, como a taxa Selic;
  • híbrida: a rentabilidade é formada por um indicador variável mais uma taxa fixa.

As alternativas de renda fixa são especialmente procuradas por investidores conservadores. Mas também podem ser adequadas para moderados e arrojados. Por exemplo, para reserva de emergência ou diversificação da carteira.

É importante entender que a renda fixa não é totalmente livre de riscos. Há, por exemplo, riscos operacionais, de crédito e de mercado. Uma taxa pode cair muito além do esperado ou uma instituição pode não honrar seus compromissos financeiros.

Para aliviar os riscos, algumas possibilidades contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Mediante algum problema no pagamento, o fundo garante o valor para o investidor — com algumas regras de limite (até R$ 250 mil, por CPF e instituição, com teto de R$ 1 milhão).

Sabendo de tudo isso, veja quais são os investimentos de renda fixa mais conhecidos:

  • caderneta de poupança;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA);
  • títulos públicos do Tesouro Nacional;
  • Letras de Câmbio (LC);
  • Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA);
  • Debêntures.

Renda variável

Enquanto a renda fixa é conhecida por oferecer mais previsibilidade, a renda variável envolve um perfil de riscos mais intenso. Nela, não é possível saber como será a remuneração do investimento ou qual será o seu valor.

Por outro lado, é uma alternativa que pode apresentar chances de retorno maior, como forma de compensar os riscos. Ela pode ser usada, em percentuais diferentes, tanto por investidores moderados quanto arrojados.

A negociação de investimentos de renda variável acontece normalmente na bolsa de valores. Contudo, também pode estar disponível na plataforma da corretora de valores, como no caso de alguns Fundos de Investimentos.

Para pensar sobre o que incluir em seu portfólio, veja algumas possibilidades na renda variável:

  • Ações;
  • ETFs;
  • Fundos de Investimento Imobiliário (FII);
  • Fundos de Ações;
  • Fundos Cambiais;
  • Fundos Multimercado;
  • Câmbio;
  • Ouro;
  • Mercado Futuro e derivativos;

9. Monte a sua carteira com cuidado

Como foi possível notar, há muitos caminhos para quem deseja investir e há alternativas que contemplam a todos. Contudo, é preciso saber quais são as escolhas que devem receber o seu dinheiro antes de tomar a decisão.

Uma das dicas para investir é ponderar o que realmente deve fazer parte da sua carteira. Pense no seu perfil e nos seus objetivos para explorar as oportunidades com melhor potencial. Um investidor arrojado, por exemplo, foca seus esforços na renda variável. Assim, é possível atender ao seu apetite ao risco e aumentar as chances de retorno.

Ao mesmo tempo, é preciso ter cuidado para não ficar dependente de poucas condições. Quando a sua carteira tem muitas alternativas atreladas a um só índice ou setor de mercado, os riscos aumentam. Afinal, qualquer perda pode causar grandes impactos.

Por isso, o melhor é pensar na diversificação como estratégia. Escolher setores distintos e investimentos com comportamentos bem diferentes poderá ajudá-lo a alcançar seus objetivos com equilíbrio. Desse modo, as quedas de um investimento são compensadas pelos ganhos de outros.

10. Aprenda mais sobre o mercado financeiro

No começo deste conteúdo, você viu que a educação financeira é essencial para estabelecer novos hábitos e incorporar os investimentos ao seu orçamento. Depois que já souber investir e tiver dado os primeiros passos, o aprendizado deve continuar.

Logo, o recomendado é aumentar os seus conhecimentos a respeito do mercado financeiro. Estude bastante sobre os investimentos, as estratégias e os seus objetivos. Quanto maior for o seu conhecimento, melhores são as chances de tomar boas decisões.

Isso também é importante para rebalancear a sua carteira e garantir o alinhamento dos riscos com o seu perfil de investidor. Desse modo, há um potencial ampliado quanto à conquista de resultados.

11. Tenha conta em uma boa corretora

Cuidar das finanças, conhecer os investimentos e tomar boas decisões são aspectos relevantes sobre como começar a investir. No entanto, é preciso contar com o apoio dos recursos certos. Nesse sentido, ter uma conta em uma corretora de qualidade é indispensável.

É por meio da instituição que você tem acesso à bolsa de valores e à plataforma de investimentos, seja da renda fixa ou da renda variável. Além disso, é a partir da corretora que você consegue organizar melhor seus aportes e acompanhar seus resultados.

Para acertar na decisão, veja se a empresa tem a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar e se oferece uma boa experiência para seus clientes. Assim, há a chance de investir com mais praticidade e segurança.

Saber como começar a investir é menos complexo do que parece. Com os cuidados com as finanças e o conhecimento sobre os conceitos principais do mercado financeiro, você tem a chance de aproveitar melhor os recursos e as oportunidades, em busca de alcançar cada um dos seus objetivos!


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