A Via Varejo divulgou informações preliminares e não auditadas sobre sua posição financeira ao final de 2019, em resposta às notícias sobre o seu endividamento no curto prazo e seu caixa.
• Posição de caixa em 31 de dezembro de 2019 era de R$ 4,37 bilhões e se compara com R$ 2,83 bilhões em set/19. Desse total, R$ 1,36 bilhão em com caixa e equivalentes de caixa, e recebíveis de cartão não descontados de R$ 3,0 bilhões;
• A dívida bancária total em dez/19 era de R$ 2,15 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão de notas promissórias a vencer em setembro de 2020, e R$ 500 milhões em debêntures com
vencimento em dezembro de 2021. Ao final de set/19 a dívida estava em R$ 2,17 bilhões;
• Os estoques da companhia ao final de 2019 totalizavam R$ 4,55 bilhões, equivalentes a 80 dias de venda, ante R$ 4,51 bilhões e 75 dias de set/19. Segundo o comunicado, esses estoques estão 100% renovados, e não há contratos de compra de produtos atrelados a moeda estrangeira, portanto, sem exposição cambial;
• A conta de fornecedores totalizava R$ 7,33 bilhões em dez/19 (130 dias de venda). De acordo com a companhia, esse valor está de acordo com sazonalidade esperada para o
varejo nesta época do ano, e em set/19, esta conta estava em R$ 6,09 bilhões, ou 102 dias de venda;
• Já em relação aos crediários Casas Bahia (CDCI), a Via Varejo tinha um saldo a receber de R$ 3,54 bilhões em dezembro, ante R$ 3,27 bilhões em setembro. Os valores descontados com os bancos totalizavam R$ 3,86 bilhões em dez/19 ante R$ 3,54 bilhões em setembro de 2019.
A Via Varejo divulga seu balanço do 4T19 na próxima quarta-feira, dia 25 de março. A ação VVAR3 registra queda de 56,8% para R$ 4,82/ação (valor de mercado de R$ 6,3 bilhões), praticamente toda ela nesta semana.
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