A Construtora Tenda divulgou uma prévia dos resultados operacionais (lançamentos, vendas brutas, distratos, vendas líquidas, unidades repassadas, unidades entregues, obras em andamento e banco de terrenos) do quarto trimestre e ano de 2019.

As vendas líquidas totalizaram R$ 615,9 milhões no 4T19, aumento de 14,7% e de 34,0% em relação ao VGV do 3T19 e do 4T18, respectivamente. As vendas líquidas em 2019 totalizaram R$ 2,04 bilhões, próximo ao centro do guidance estabelecido para o ano.

As vendas brutas totalizaram R$ 669,4 milhões no 4T19, aumento de 32,7% na comparação anual. Na comparação com o ano de 2018, houve aumento de 9,4% no VGV de vendas brutas. No ano, enquanto houve crescimento de 10,2% a/a no número de unidades vendidas brutas, o preço médio unitário teve queda de 0,7% a/a. O aumento da participação de São Paulo no mix de vendas brutas (de 28,6% em 2018 para 35,4% em 2019) mitigou o impacto das reduções de preço médio unitário por região, adotada em meio a cenário mais restritivo para o MCMV no ano. A velocidade sobre a oferta (‘VSO Bruta’) foi de 30,5% no 4T19, 0,3 p.p. abaixo do 3T19.

No 4T19, a Tenda lançou 22 empreendimentos, totalizando R$ 835,8 milhões em VGV, aumento de 57,5% e 9,8% em relação ao VGV lançado no 4T18 e no 3T19, respectivamente. O VGV lançado em 2019 atingiu R$ 2,58 bilhões, crescimento de 34,6% com relação a 2018. A redução do preço médio unitário reflete uma menor participação da RM de São Paulo no mix de lançamentos do 4T19 (25,6% do total versus 32,5% do total no 3T19 e 55,0% do total no 4T18) e os descontos concedidos em 2019 dado o cenário mais restritivo para vendas dentro do MCMV.

O VGV repassado totalizou R$ 553,1 milhões no 4T19, aumento de 99,4% t/t e 59,5% a/a. Contudo, no 3T19 houve interrupção dos repasses por 9 semanas e no 4T18 o repasse foi negativamente impactado pela necessidade de realocação de recursos do FGTS entre cidades e pela escassez de recursos para a faixa 1,5 do MCMV. Grande parte das unidades repassadas são de empreendimentos recém-lançados (83,3% das vendas líquidas do 4T19 foram de lançamentos do ano de 2019), portanto com efeito caixa limitado dado o pouco avanço de obra. O impacto da interrupção dos repasses no 3T19 não foi totalmente endereçado no 4T19, como mostra a queda de 0,4% no VGV repassado no ano de 2019 na comparação com 2018.

Por outro lado, a Tenda encerrou 2019 com 67 obras em andamento, crescimento de 52,3% frente a 2018 (44 obras), superior ao crescimento de 28,6% a/a no número de empreendimentos lançados. Com a retomada do setor imobiliário em 2019 e o consequente aumento dos custos de construção, a Tenda antecipou o início das obras como estratégia para mitigar o impacto dos reajustes que devem continuar presentes ao longo de 2020.

Por fim, no final de 2019, o banco de terrenos atingiu VGV de R$ 10,62 bilhões, alta de 19,4% a/a. Em um ano forte em lançamentos, o crescimento do banco de terrenos garante estabilidade para a política de manutenção de landbank equivalente a 3 anos de lançamentos nas regiões metropolitanas de atuação. No 4T19, as aquisições totalizaram R$ 1,59 bilhão, alta de 40,1% t/t.

(MR – Agência Enfoque)

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