O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que as vendas no varejo cresceram 0,7% em setembro de 2019 na comparação com agosto do mesmo ano. É o quinto resultado positivo consecutivo, período em que o segmento acumulou ganho de 2,4%. Com esses resultados, a recuperação em curso, após recuos seguidos em 2015 e 2016, registrou a menor distância em relação ao nível recorde alcançado em outubro de 2014, situando-se 4,7% abaixo desse patamar.

Já no varejo ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas teve expansão de 0,9% em relação a agosto de 2019, sétima taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 4,0%. Assim, a média móvel do trimestre encerrado em setembro (0,6%) mostrou aumento no ritmo das vendas, se comparada à média móvel no trimestre encerrado em agosto (0,3%).

Sete das oito atividades pesquisadas pela PMC tiveram resultados positivos em setembro, contribuindo para compor a taxa de 0,7% do varejo. As pressões positivas foram exercidas por Móveis e eletrodomésticos (5,2%), Tecidos, vestuário e calçados (3,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,8%), Combustíveis e lubrificantes (1,2%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%). A única taxa negativa ocorreu em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%), após avanço de 3,8% no mês anterior.

Considerando o comércio varejista ampliado, o volume de vendas em setembro cresceu 0,9% frente a agosto de 2019, na série com ajuste sazonal, com predominância de taxas positivas, alcançando também Veículos, motos, partes e peças (1,2%) e Material de construção (1,5%), ambos, respectivamente, após recuos de 1,7% e 0,6% registrados no mês anterior.

Em setembro de 2019, frente a igual mês do ano anterior, o comércio varejista registrou avanço de 2,1%, sexta taxa positiva seguida. O efeito calendário pressionou positivamente o resultado do mês, na medida em que setembro de 2019 (21 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (19 dias).

Entre as atividades em crescimento estão Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,5%), seguido por Móveis e eletrodomésticos (8,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,7%). O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%) perdeu ritmo e manteve-se próximo da estabilidade, enquanto Combustíveis e lubrificantes (-0,5%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,8%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-15,7%) registraram taxas negativas. Com avanço de 4,4%, frente a setembro de 2018, o comércio varejista ampliado teve a sexta taxa positiva. O resultado refletiu, principalmente, a contribuição do desempenho de Veículos, motos, partes e peças (10,5%), enquanto Material de construção apresentou variação de 5,7%.

Na comparação com setembro de 2019, o varejo teve acréscimo de 0,7%, com predomínio de resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Minas Gerais (7,7%), Rondônia (6,3%) e Espírito Santo (4,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram cinco das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-1,4%) e Maranhão (-1,3%).

Para essa mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre agosto e setembro foi de 0,9%, com predomínio de resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, destacando-se: Goiás (4,0%), Piauí (3,9%) e Minas Gerais (3,5%). Por outro lado, figuram seis das 27 Unidades da Federação com resultados negativos, com destaque para o Amapá (-4,4%).

(MR – Agência Enfoque)

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