Com a taxa básica de juros nos dois dígitos, os investidores voltaram a buscar as melhores opções para a renda fixa. Contudo, a busca por alternativas que superam a inflação, principal responsável por corroer o dinheiro, não é tão fácil de encontrar. 

Nesse sentindo, a renda fixa, ao qual é muito lembrada como alternativa para os conservadores, hoje pode proporcionar ótimos rendimentos. 

“Com o aumento da Selic e perspectiva de queda da inflação, a renda fixa com títulos atrelados à taxa Selic acaba se tornando uma opção bastante atrativa, principalmente por ser um investimento mais conservador”, disse Heloise Sanchez da Equipe de Análise da Terra Investimentos.

Quais são as melhores opções para a Renda Fixa?

Com a renda fixa no radar do investidor, pergunta-se quais são as melhores opções dentre tantas ofertas existentes no mercado.

Para o analista da Ativa Investimentos, Rodrigo Beresca, há diversas oportunidades de investimentos, como títulos públicos, letras financeiras e debêntures incentivadas. Contudo, o mais importante na hora de escolher o tipo de investimento é analisar o perfil do investidor para fazer a aplicação no investimento correto.

“Os ativos de renda fixa que podemos incluir são o Tesouro Selic, as LCIs e LCAs que apresentam isenção do imposto de renda. Temos também as CRAs, CRIs e debêntures incentivadas, fundos de crédito privado e fundos de crédito estruturados. Também tem alguns fundos imobiliários que tem ativos atrelados aos CRIs e CRAs”.

Assim, estamos muito próximos de ver a Selic atingir o pico mais alto para depois começar a apresentar estabilidade. Neste sentido, conforme diversos analistas do Clube Acionista, a recomendação é a alocação de uma parcela em títulos em títulos de curto prazo e outros híbridos (isto é, taxa pós-fixada e taxa fixa definida no momento da compra). 

Aos que buscam fazer uma reserva de emergência, os ativos de renda fixa são as melhores opções, segundo Sanchez.  “A chamada ‘reserva financeira’ deve permanecer na renda fixa com liquidez diária, investimentos que estão sempre ligados com a taxa Selic.”

Mas o que o futuro reserva para a renda fixa

Conforme a Suno Research, não é porque agora a renda fixa está em alta que o investidor deve deixar os investimentos em renda variável de lado. Os especialistas do mercado financeiro sempre recomendam a diversificação na carteira do investidor.

Foto: Banco Central

Foto: Banco Central

“Para todo tipo de investimento, o melhor a se fazer é sempre a diversificação, ou seja, parte dos investimentos alocados tanto em renda fixa, como também renda variável”, comenta Sanchez.

Conforme o head comercial private e sócio da BRA, escritório credenciado da XP, Rafael Vianna, acrescenta ainda que não é verdade que a renda fixa, neste momento de alta de juros, ganha atratividade em relação à renda variável. “Isto pois, na formula de precificação das ações listadas em bolsa é levado em consideração as expectativas de juros futuros. Ou seja, aumenta a atratividade da renda fixa mas, também, aumenta a atratividade da renda variável.”

Além disso, os especialistas salientam que o cenário para renda fixa depende também do fator macroeconômico, ou seja, depende da inflação manter um nível baixo. “Ainda são incertas as questões a respeito dos combustíveis e crise hídrica, que são os pontos que mais impactaram na inflação”, concluiu Sanchez.


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