Nos últimos sete dias, entre “investir” e “economizar”, a palavra “investir” ganhou destaque como o termo mais pesquisado no Brasil. Por isso, preparamos um guia completo para você entender o que é necessário para começar a investir. Dessa forma, você que quer se aprofundar no mundo dos investimentos pode tirar suas conclusões e começar com o pé direito.

Primeiros passos para começar a investir

Muitos podem pensar que para investir é preciso de muito dinheiro, isso não é verdade.

Você vai ver como é simples e possível começar a investir independentemente da quantidade de dinheiro que você tem. Basta ter consciência sobre algumas questões e organizar-se quanto à alguns objetivos.

Sua principal preocupação hoje é acumular patrimônio (ganhar mais)?

Ou seu objetivo atual é proteger o patrimônio que você já acumulou? Cuidando de tudo que você conquistou com esforço e trabalho?

O importante é definir um objetivo que atenda a sua capacidade financeira. Junto a isso, escolher um investimento que esteja em linha quanto a rentabilidade necessária para chegar ao objetivo.

Outro passo importante é definir o seu perfil de investidor.

O ideal na hora de investir é você ter consciência da sua disposição financeira, fator psicológico diante da tolerância ao risco; e capacidade financeira, ter conhecimento de suas contas e necessidades.

Após traçar metas e encontrar espaço na sua conta para garantir todo mês uma quantia para aplicações. Na hora de decidir, é importante que você acompanhe informações de qualidade e pesquise as opções dentro da sua preferência para estar por dentro das oportunidades e qual a melhor opção para investir no momento.

Quanto é preciso para começar a investir na Bolsa de Valores?

Para se familiarizar e entender melhor esse mercado e, começar de fato sua busca pelo melhor investimento, a boa notícia é: pode iniciar na bolsa de valores com a quantia que desejar.

E o melhor de tudo: sendo pessoa física ou jurídica. De acordo com Lucas Gimenez, da Redventures. Com, acabou a época em que a bolsa de valores foi algo restrito a um grupo de brasileiros. Entre o final de 2019 e julho de 2020, o número de pessoas físicas na bolsa quase dobrou. Passou de 1,6 milhão para 2,8 milhões, segundo dados da B3.

Primeiro é preciso entender que, em alguns casos, as ações recomendadas hoje, podem não ser amanhã. Ao posicionar-se como acionista de uma empresa ou ser pessoa física, você precisa avaliar pelo menos três fatores: o papel da empresa está valorizado, desvalorizado ou com preço justo; a saúde do fluxo de caixa, dentre outros.

De acordo com os corretores de investimentos, para que o retorno em ações tenha uma boa relação entre risco e lucro, a sugestão de aporte inicial é de R$5 mil. Isso não significa que não seja possível iniciar com menos, afinal, é possível adquirir uma ação por menos de R$ 15,00.

Geralmente as pessoas físicas buscam por si só, informações pela internet sobre aplicações na bolsa de valores como forma de investimento. Porém, cuidado com essa impulsividade.

Segundo os especialistas, isso ocorre porque muitas não têm experiência no mercado, nem tempo suficiente para estudar o assunto. Dessa forma, ficam mais suscetíveis a dicas e orientações que encontram na internet, que por vezes podem ser incoerentes, trazendo riscos para os investidores novatos.

10 dicas para qualquer brasileiro começar

O Canal 1Bilhão Educação Financeira separou 10 dicas para qualquer brasileiro começar a investir.

Dica número um: Espelho financeiro.

A primeira coisa para começar é um planejamento. É necessário colocarmos em um papel ou em uma planilha as nossas receitas e as nossas despesas, separando gastos fixos de gastos variáveis e a partir de então entendermos a real situação que estamos.

Dica número dois: Pagarmos as dívidas.

Sempre os juros das dívidas serão maiores que o dos investimentos. Portanto, é necessário saber quais débitos ainda precisam ser pagos e fazer um planejamento para quitá-los o quanto antes.

Dica número três: Corte de gastos.

Verifique quais gastos fixos podem ser cortados ou reduzidos e, principalmente, quais são os supérfluos.

Dica número quatro: Estabeleça metas.

Metas são necessárias para frearmos as nossas emoções. É necessário estabelecer quanto por mês será poupado para investir.

Dica número cinco: Busque conhecimento.

Hoje a internet popularizou o conhecimento. Em sites de notícias e redes sociais existe muita informação sobre o investimento, com explicações bem simples de entender. Independente se a pessoa investirá sozinho ou com um profissional auxiliando ela precisa saber o que está fazendo para não ser enganada.

Dica número seis: Abra uma conta em alguma corretora.

Procure uma corretora de valores, autorizada pelo Banco Central e abrir uma conta. Uma dica essencial é nunca deixar dinheiro na conta desta corretora, mas sim, sempre em um investimento, pois se esta for a falência o seu dinheiro estará seguro.

Dica número sete: Busque um profissional para te ajudar.

O ideal é ter um profissional ao lado para auxiliar. As próprias corretoras oferecem este serviço ou a pessoa pode procurar de forma independente um planejador financeiro.

Dica número oito: Tenha um cofre de emergência.

Isso significa que será aquele dinheiro que você conseguirá resgatar rapidamente se algum imprevisto acontecer na vida, como a perda de um emprego.

Dica número nove: Diversifique os seus investimentos com renda fixa e renda variável.

Você precisa fazer os seus investimentos superarem a inflação. Se o dinheiro investido render menos do que o quanto seu custo de vida subiu, então ele está perdendo valor e você conseguirá comprar “menos coisas” do que você compra hoje.

Dica número dez: Invista para alcançar seus sonhos.

Entender que o sonho de ter uma casa própria é uma meta (objetivo) e não um investimento. Ou seja, primeiro você investe para então ter a possibilidade de alcançar o sonho da casa própria.

Dicas para investir de forma segura de acordo com Sandra Blanco

A consultora financeira, Sandra Blanco, ensina através do livro, Mulher Inteligente Valoriza o Dinheiro, Pensa no Futuro e Investe, como conciliar cônjuge, filhos, carreira e a saúde financeira pessoal e da família.

Ela ensina que o errado não é ser dependente financeiramente, mas ser ignorante em finanças. A autora ainda esclarece as principais dúvidas femininas no mundo da microeconomia e também oferece dicas valiosas para investir com segurança sem deixar de lado as boas compras.

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