Foto: Apple/Divulgação

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou recentemente que a Apple (AAPL34) deveria acabar com suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão, as chamadas DEIs. As falas intensificaram a campanha de Trump para eliminar essas políticas dos ambientes de trabalho do país.

“A APPLE DEVERIA SE LIVRAR DAS REGRAS DE DEI, NÃO APENAS FAZER AJUSTES NELAS”, escreveu Trump nesta quarta-feira (26) em sua plataforma de mídia social.

O comentário vem um dia após os investidores da Apple rejeitarem uma proposta de um acionista externo para eliminar suas iniciativas de DEI. O CEO Tim Cook afirmou que a companhia nunca adotou cotas ou metas de contratação, mas ainda pode fazer alguns ajustes no programa. A companhia conduziu a votação como parte de sua reunião anual.

A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Trump tem criticado as políticas de DEI como discriminatórias, argumentando que elas desvalorizam a contratação baseada em mérito. O presidente usou esse argumento para justificar seu amplo esforço de cortar a força de trabalho federal e eliminar programas das agências.

Os críticos afirmam que eliminar as políticas de DEI dificultará os avanços de mulheres e minorias no mercado de trabalho.

Com as ofensivas de Trump contra a DEI, as companhias dos EUA começaram a recuar em seus próprios esforços. De acordo com o Valor, a CEO do Citigroup, Jane Fraser, recentemente descartou as metas de DEI da empresa, mencionando uma ordem executiva de Trump proibindo políticas de DEI “ilegais” por contratantes federais, como seu banco.

Tarifas de Trump prejudicam o Brasil, mas trazem oportunidades

As tarifas prometidas pelo presidente dos EUADonald Trump, devem causar efeitos mistos no Brasil, avaliam especialistas. Se por um lado o país pode sofrer diretamente com as novas taxas (no caso de tarifas ao aço e alumínio, por exemplo), também pode se beneficiar com os redirecionamentos de demanda decorrentes das tarifas.

Isto ocorre porque os principais alvos de Trump, especialmente a China, o México e o Canadá, podem acabar retaliando a imposição de taxas e, consequentemente, substituindo o país norte-americano pelo Brasil para o fornecimento de alguns produtos, principalmente commodities agrícolas.

Mesmo assim, há um risco significativo de prejuízos líquidos, avalia o CEO da Sinergy Advisors, Gustavo Valente. “As tarifas diretas sobre produtos brasileiros (como aço e alumínio) impactam setores estratégicos, enquanto a possível substituição de exportações de China, México e Canadá pode gerar oportunidades”, diz o especialista.

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