A conexão da alimentação com seu investimentos. Alguns gostam de cozinhar, outros gostam de ir a um bom restaurante, tem os que gostam do tradicional, assim como, os que optam por novidades.

Claro que, não é todas as vezes que podemos estar fazendo exatamente o que mais gostamos, mas a necessidade de se alimentar teremos sempre, e a dúvida entre fazer a comida em casa ou optar por de algum restaurante aparece quase toda a semana.

O dilema envolve, muitas vezes, decidir:

O que comer?
Será que vou comer fora?
Pedir de algum lugar?
Cozinhar e ficar em casa?

Seja você com habilidades culinárias ou não, em algum momento estas dúvidas devem ter aparecido. Enquanto cozinhar demanda de escolher os ingredientes certos, controle no processo e precisão; comer fora ou pedir comida de algum lugar é deixar tudo nas mãos de um profissional – o “chef” – onde a sua única preocupação será o que escolher.

Percebeu a relação com os investimentos? Este dilema entre o conforto de escolher por conta própria, pode ser exemplificado com a criação de uma Carteira personalizada, ou direcionada para um Fundo de Investimento deixando que o “chef” – no caso o Gestor do Fundo – monte por você é, de certa forma, o mesmo tipo de decisão.

O mundo dos Fundos abraça praticamente todas as oportunidades de investimentos. Com diversos tipos, estilos, combinações etc. No caso, os gestores dos Fundos de Investimentos, são como os Chefs, que buscam destinar dentro da regra do produto a melhor sintonia para que o pedido tenha o melhor resultado.

A alimentação perfeita para os seus investimentos: qual é melhor?

Assim como você responderia “depende” para a escolha de onde se alimentar, a mesma resposta é válida para os investimentos.

Do nosso lado, no Acionista, buscamos aproximar a maior variedade de informação para ajudar você a encontrar diversas opiniões e sugestões para decidir sozinho, logicamente, com base em informações de profissionais qualificados e de renomadas instituições. Portanto a liberdade de ler, comparar e decidir está aqui.

Seguindo a ideia de trilhar seus investimentos, lembre-se do que comentamos na etapa Um porquê para a diversificação estar presente em sua trilha, sobre o estudo de Asset Allocation apontando que 90% da performance de portfólio vem da diversificação do que da valorização de um ou outro ativo.

Por este motivo temos tantos ambientes como Carteiras Recomendas, Principais Recomendações e tabelas, contribuindo para que você tome por conta própria as melhores decisões sobre seus investimentos (geração de renda, construção de patrimônio etc.).

Da mesma forma, aproximamos de você as Cartas dos Fundos, pois assim como um Chef, buscam a melhor combinação entre os ingredientes. Os gestores estão no comando do fundo com o objetivo de destinar um bom caminho para o seu dinheiro.

A decisão sobre como investir, seja montando uma carteira com ativos individuais ou diretamente via fundo não precisa estar entre um ou outro e, também, não existe certo ou errado. É como a decisão sobre onde comer, você estará apenas escolhendo sobre quem vai cozinhar.

“O importante é ter os produtos que você gosta, os ingredientes preferidos e não deixar passar do ponto para que fique conforme suas expectativas ou melhor”.

Como escolher entre os dois caminhos da trilha? O que devo ter em mente?

Reforçamos que os caminhos não são opostos, você pode facilmente possuir ambas estratégias em sua carteira. Mas para servir de guia quanto as decisões entre um ou outro, separamos 3 (três) detalhes importantes para ter em mente.

  • Tenha claro os seus objetivos

Como na etapa anterior, ter claro se você quer gerar renda ou acumular patrimônio pode facilitar no processo de decisão. Por exemplo, se for gerar renda via dividendos e ter uma grana a mais entrando na sua conta de forma recorrente, provavelmente o caminho via fundos de investimentos não é o ideal; neste caso, seria mais interessante criar uma carteira de ações pagadoras de JCP (Juros sobre Capital Próprio) e Dividendos e/ou Fundos Imobiliários de forma individual.

Por outro lado, se você quer acumular patrimônio, proteger seu dinheiro, ter acesso a ativos mais restritos e uma gestão profissional; então a busca por Fundos de Investimentos faz todo o sentido para você. Pois há diversas modalidades para atender o seu desejo como, Renda Fixa, Multimercado, Cambial, Ações, Previdência, Global etc.

  • Defina o que fazer e comece a comparar

Dependendo do seu objetivo e que tipo de investimento deseja fazer, uma ou outra opção pode ser mais vantajosa.

Muito se fala de custos e taxas, você precisa comparar o que é melhor. Em alguns casos, investir de forma independente pode ser mais caro, considerando que em um Fundo pode haver tudo que você deseja, a praticidade de ter alguém responsável nas alocações e ser gerido por um profissional. Assim como o oposto se aplica, onde tudo que há em um fundo você pode comprar de forma independente sem pagar quase nenhuma taxa.

Ou seja, pague taxas que sejam justificáveis, considerando que de outra forma você não teria como obter o mesmo resultado. Este conceito serve para escolher um Fundo, uma corretora, um analista, um consultor, um agente autônomo, um serviço ou um produto financeiro.

Portanto, delegar a terceiros algo que você poderia fazer sozinho precisa ter um motivo. Considerando a possibilidade de executar a ideia de forma parcial, montando carteira com ativos da sua escolha e outra parcela de seu capital diversificando em Fundos que lhe parece atrativo, por conta de um modelo mais complexo ou da figura de algum gestor importante de sua confiança.

  • Valide cada gasto

Percorrendo a trilha por conta própria, envolverá taxas de corretagem e talvez mais algumas ligadas à compra e venda de algum produto (depende da corretora). Via Fundos, a principal taxa é a de administração e dependendo do fundo pode incluir taxa de performance, ou seja, você divide com o gestor o sucesso de ter atingido ou superado um nível de desempenho.

Para ajudar na decisão questione-se sobre estes 3 pontos e provavelmente saberá qual das duas opções optar: 

  • Você possui tempo e disposição para fazer tudo sozinho?
  • O seu trabalho na escolha e alocação de carteira será a mesma que de um profissional?
  • O custo justifica a praticidade?

Se uma das duas primeiras perguntas você respondeu não, então o fundo é uma boa opção para você.

Mantenha a diversificação sempre presente

A divisão dos investimentos em diferentes lugares pode proteger você e levar a uma sintonia ganhadora.

Como falamos na etapa anterior, o ideal é você manter uma característica de alocação para a sua carteira, com um percentual (%) para renda fixa, outro para renda variável e assim por diante; e isso independe se a opção é por carteira de ativos ou carteira de fundos. Ou seja, se você optar por escolher ativos, diversifique os produtos; se você optar por Fundos diversifique os gestores.

Leve sempre em consideração que o mercado está em constante evolução e é impossível prever o futuro, portanto diversificar entre ideias, opiniões, produtos e setores é um conceito que persistiremos ao longo desta trilha.

Assim como pesquisamos algumas dicas sobre onde ir comer ou o que cozinhar, naturalmente, alguns dias em casa e outros na rua, você também pode fazer isso com seus investimentos, nas análises e entre categorias de ativos em busca de seu prato perfeito.

Até a próxima semana!

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