Com taxas de juros baixas e bolsa de valores sob forte tempestade em razão do novo coronavírus, investidores mais conservadores precisam colocar a lupa sobre alternativas que protejam seu patrimônio nos próximos meses – garantindo algum rendimento, evidentemente. Veja abaixo três alternativas que podem ser atraentes.

Fundos Imobiliários de Logística

Os FIIs que investem em ativos de logística estão atraindo mais investimentos em parte das corretoras, enquanto os fundos de shoppings e lajes corporativas, fortemente atingidos pelo fechamento de estabelecimentos em razão da pandemia, perdem espaço. Segundo o sócio da Vero Investimentos, Eduardo Akira, esta transição se deve às incertezas que existem nos mercados de shoppings e de lajes corporativas. Os shoppings, por exemplo, estão sofrendo pelo fechamento das operações e pela expectativa de vendas mais baixas depois da reabertura.

“Este segmento de FIIs de logística têm mostrado uma resiliência maior neste momento, e por isso ele deve ganhar maior peso nas carteiras”, explica Akira.

Apesar da recente desvalorização, os FII continuam sendo um bom investimento por pagar mensalmente uma renda ao investidor e também pela isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas. Ao ser comparado com o Ibovespa, o Índice de Fundos Imobiliários de Investimentos (IFIX) tem um melhor desempenho neste ano, no acumulado até 19 de junho. Enquanto o Ibovespa recuava 17% no acumulado de 2020, o IFIX caia 13% no mesmo período, conforme a Vero.

Títulos de renda fixa descolados da Selic

Economistas têm sugerido a aplicação em ativos de renda fixa que não tenham a Taxa Básica de Juros (Selic) como referência – ou pelo menos que consigam pagar mais do que 100% da Selic.

“O novo corte a 2,25% ao ano prejudica aqueles investidores que têm aplicação na renda fixa e na caderneta de poupança, atrelada à Selic”, observa o economia-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro.

As alternativas que consultores financeiros indicam são títulos de tesouro IPCA, debêntures ou fundos multimercados, que mesclam opção mais seguras com outras ousadas. Para um futuro um pouco mais longo, o Copom coloca como risco o cenário fiscal (influenciado pelas contas públicas) para a consolidação dos juros em um patamar mais baixo. “Quando o fiscal não está funcionando, o prêmio de risco aumenta, e para captar dinheiro tem que oferecer um juro maior”, explica o economista.

Crédito privado

Com a nova Selic, os investimentos em fundos DI renderão cerca de 1,86% em um ano, a depender da taxa de administração. A consequência que preocupa boa parte dos investidores é o retorno real, ou seja, descontando a inflação, resulta em zero ou negativo. Daniela Casabona, sócia-diretora da FB Wealth e especialista em investimentos, alerta que a nova Selic afeta muito o rendimento de investidores conservadores, e que é preciso diversificar a carteira.

“Os investidores vão precisar buscar investimentos de crédito para compor a carteira de renda fixa e ficar com uma rentabilidade interessante”, explica a especialista.

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