O grupo Habitação subiu 2,88% em dezembro, um impacto de 0,45 ponto porcentual sobre a inflação. Alimentação e Bebidas aumentaram 1,74%, impacto de 0,36 ponto porcentual, e Transportes avançaram 1,36%, impacto de 0,27 ponto porcentual.
Os demais acréscimos ocorreram em Saúde e cuidados pessoais (0,40%), Educação (0,48%), Artigos de residência (1,76%), Vestuário (0,59%), Despesas Pessoais (0,65%) e Comunicação (0,39%).
Os Artigos de Residência tiveram a segunda maior variação entre os nove grupos pesquisados. Os artigos de TV, som e informática subiram 2,52%, mobiliário aumentou 2,92%, e eletrodomésticos e equipamentos avançaram 1,00%.
Com a coleta extraordinária feita em dezembro nos itens do grupo Educação, os cursos regulares subiram 0,55%, impacto de 0,02 ponto porcentual sobre a inflação. A maior variação ocorreu na educação de jovens e adultos (3,83%), seguida pela creche (1,54%) e ensino médio (1,19%). Houve quedas no curso técnico (-0,79%) e pós-graduação (-0,77%).
“Em algumas áreas teve alta, em outras teve queda. Alguns estabelecimentos estavam fechados lá em agosto, a gente conseguiu coletar agora em dezembro. Não houve altas expressivas em relação a agosto”, afirmou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
Todas as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram altas de preços em dezembro. O menor resultado foi o do município de Aracaju (0,91%), enquanto o mais elevado foi registrado no município de São Luís (2,18%).
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