A nota é divulgada após documentos obtidos por organizações da imprensa que formam o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) apontarem que grandes bancos fizeram mais de US$ 2 trilhões em transações suspeitas entre 1999 e 2017. O Standard Chartered é um dos citados no caso.
O Standard Chartered afirma que apresenta Relatórios de Atividade Suspeita (SAR, na sigla em inglês) quando as circunstâncias exigem, mas que isso não implica necessariamente a existência de atividade criminal. “A realidade é que sempre haverá tentativas de lavar dinheiro e contornar sanções” diz o banco. “Nós assumimos nossa responsabilidade para enfrentar o crime financeiro de modo extremamente sério e temos investido de modo substancial em nossos programas de compliance”, garante, ao citar que há quase 2 mil funcionários pelo mundo com o objetivo de evitar, detectar e reportar transações suspeitas, o que já resultou em condenações e tem sido reconhecido, segundo o banco.
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