Um dos maiores grupos privados de educação do Brasil e líder nas regiões Nordeste e Norte, a Ser Educacional fechou o primeiro trimestre de 2021 (1T20) com uma base total de alunos de 218,1 mil, com crescimento de 17,8% na comparação com o 1T20.

A expansão deve-se principalmente ao crescimento orgânico da base de alunos do ensino digital, que finalizou o trimestre com 83,8 mil, crescendo 123,1% no período e das aquisições da UNIFACIMED, UNIJUAZEIRO e da UNESC. O crescimento orgânico da base de alunos, descontadas as aquisições, foi de 17,8% no período.

Já a captação total de matrículas de ensino superior totalizou 82 mil alunos no 1T21, alta de 35,6% na comparação com o 1T20, com destaque para o crescimento de 169,4% no segmento de ensino digital – segmento que passou a representar 38,4% da base de alunos da companhia.

“Ao longo de 2020, intensificamos a jornada de transformação digital iniciada em 2018. Aprimoramos a experiência dos estudantes e de professores. Desenvolvemos uma nova matriz curricular, a Ubíqua, que permitiu nossa primeira captação de alunos totalmente híbrida, baseada em metodologias ativas de ensino. Isso nos permite criar um ecossistema flexível e ágil na criação e lançamento de novos cursos; serviços de valor agregado aos alunos, e com canais diversificados e inovadores de distribuição. Em 2021, estamos colhendo resultados tangíveis dessa estratégia. Os números do crescimento do EAD vêm sendo acima das nossas expectativas”, explica o CEO do Grupo Ser Educacional, Jânio Diniz.

De acordo com Diniz, a captação de alunos do segmento de ensino híbrido (presencial) no trimestre foi impactada pela chamada segunda onda da pandemia, que voltou a exigir que estados e municípios decretassem novas restrições, como forma de aumentar o isolamento social nas comunidades em atuação. Por outro lado, já no mês de abril iniciou-se um período de recuperação da captação de alunos referente ao próprio primeiro semestre de 2021.

“Temos observado, a partir de abril, uma retomada da captação com a abertura das vagas dos programas de governo. No segundo semestre, nossa expectativa é que a campanha de vacinação possa ser acelerada para que possamos observar uma recuperação da base de alunos nesse segmento”, completa o CEO.

Segundo o CEO do Grupo Ser Educacional, a companhia conseguiu, mesmo em um período ainda impactado pela pandemia, superar as adversidades conjunturais no trimestre. “Retomamos um crescimento consistente e sustentável em nossos resultados, colhendo frutos dos investimentos e do reposicionamento estratégico nos últimos anos”, afirma Diniz.

Resultados financeiros: 79,3% de crescimento no lucro líquido

No trimestre, um dos destaques foi o lucro líquido, que alcançou R$ 30,1 milhões, aumento de 79,3% ante os R$ 16,8 milhões no 1T20. Já o lucro líquido ajustado chegou a R$ 36,2 milhões no trimestre, aumento de 23% na comparação entre os dois períodos. O EBITDA Ajustado de ensino digital alcançou 14,3% do resultado consolidado da Companhia e atingiu R$ 9,7 milhões no trimestre e a margem atingiu 24,0%, no 1T21.

“O Grupo Ser Educacional segue sendo uma das empresas com melhor rentabilidade e saúde financeira do setor”, diz o CFO do Grupo, João Aguiar.

“Além do ensino híbrido e ensino digital, temos colhido benefícios de nossa estratégia de investimento em cursos de medicina. Um dos destaques do trimestre foi a consolidação da UNESC (Rondônia) nos resultados, e das quatro aquisições anunciadas em 2020. Com isso, a Companhia passará a ter uma maior exposição no segmento do curso de graduação de Medicina, que tem um ticket médio relevante. Nosso número de vagas nesse curso foi ampliado em 77%, com ocupação de aproximadamente 70% das vagas disponíveis. Isso refletirá em resultados, inclusive porque os cursos de saúde têm tradição de educação continuada”, diz Aguiar. O ticket médio de graduação híbrida (presencial) no 1T21 foi de R$ 664,49; apresentando um crescimento de 2,0% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

No 1T21, o EBITDA Ajustado alcançou R$ 67,9 milhões, 12,6% inferior em relação ao 1T20, quando atingiu R$ 77,6 milhões, enquanto a margem EBITDA ajustada reduziu 3,0 p.p., atingindo 22,1%, contra 25,2% no 1T20, em decorrência principalmente das novas práticas de negociação com alunos que aumentaram os descontos concedidos na rematrícula enquanto reduziram os descontos concedidos contabilizados como despesas financeiras.

A geração operacional de caixa líquida totalizou R$ 38,5 milhões no 1T21, revertendo a geração negativa de R$ 6,7 milhões no 1T20.

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