A São Martinho registrou um lucro líquido de R$ 115,7 milhões no 1T21 (ano safra 2020/21) com crescimento de 26,5% ante igual trimestre do ano anterior. Nesta base de comparação o Lucro Caixa somou R$ 148,0 milhões, 122,5% acima do lucro caixa de R$ 66,5 milhões do 1T20 (safra 2019/20).

Ao preço de R$ 23,20/ação (valor de mercado de R$ 8,2 bilhões) a ação SMTO3 registra queda de 1,3% este ano. Seguimos com recomendação de COMPRA e Preço Justo de R$ 25,00/ação, que traz um potencial de alta de 7,8%.

Destaques

No primeiro trimestre da safra 20/21, a companhia processou 10,0 milhões de toneladas de cana-de açúcar, representando um crescimento de 10,8% em relação ao volume processado no mesmo período da safra passada, reflexo do clima mais seco observado ao longo do 1T21. Dessa forma, a combinação do aumento da eficiência operacional no período e ATR médio superior em 6,9%, refletiram em um incremento de 18,5% no total de ATR produzido.

Guidance para a safra 2020/21

O volume de moagem de cana-de-açúcar previsto para a safra 20/21 está estimado em aproximadamente 23,2 milhões de toneladas; 2,5% superior em relação à safra anterior, resultado do aumento de produtividade dos canaviais. Como indicado, a companhia vem direcionando o mix de produção para o açúcar, dada a melhor rentabilidade do produto em relação ao etanol.

A Receita Líquida cresceu 35,8% entre os trimestres comparáveis para R$ 1,0 bilhão; principalmente por melhor preço médio de comercialização (+16,9%) e do maior volume de vendas de açúcar no período (+92,4%).

O CPV caixa registrado no 1T21 totalizou R$ 444,3 milhões, um aumento de 29,2% em relação ao 1T20; refletindo principalmente, o efeito da maior comercialização de ATR no período.

EBITDA ajustado totalizou R$ 491 milhões no 1T21 (+41,1%), com margem EBITDA ajustada de 48,0%. A melhora do indicador refletiu o melhor preço médio de comercialização (+16,9%) e o maior volume de vendas de açúcar no período (+92,4%);

Fluxo de Caixa Operacional totalizou R$ 299 milhões no 1T21, com crescimento de 78,9% em relação ao 1T20.

Em 30 de junho de 2020 as fixações de preço de açúcar para os próximos trimestres da safra 2020/21 totalizavam o volume de aproximadamente 801 mil tons de açúcar, o que representa 95% da cana própria, a um preço de R$ 1.315/ton. Para a safra 2021/22, as fixações totalizavam 320 mil tons de açúcar a um preço de R$ 1.424/tonelada.

Os investimentos somaram R$ 223,3 milhões no 1T21 ante R$ 233,2 milhões no 1T20. O capex de manutenção foi de R$ 192,4 milhões no 1T21, um aumento de 6,2% comparado ao mesmo período da safra anterior, refletindo, principalmente, o aumento sazonal da área de preparo do solo e da área tratada devido ao adiantamento da colheita, combinado com o impacto da variação cambial no preço de insumos importados utilizados nos tratos culturais.

Ao final do 1T21 a dívida líquida da companhia era de R$ 2,9 bilhões equivalente a 1,5x o EBITDA; e se compara a R$ 2,6 bilhões (1,6x o EBITDA) do 1T20.

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