A São Martinho registrou um lucro líquido de R$ 332 milhões no 2T21 (ano safra 2020/21) que se compara a R$ 62 milhões ante igual trimestre do ano anterior. Nesta base de comparação o Lucro Caixa somou R$ 313 milhões, 169% acima do lucro caixa de R$ 116 milhões do 2T20 (safra 2019/20).

O Conselho de Administração da companhia aprovou ontem (9/11) o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP); no valor bruto de R$ 120,0 milhões, equivalente a R$ 0,34644526 por ação. O montante dos JCP deverá ser pago aos acionistas no dia 10.12.2020. Terão direito ao recebimento de JCP os acionistas constantes da posição acionária verificada em 12.11.2020, sendo as ações negociadas ex juros a partir de 13.11.2020. O retorno líquido estimado é de 1,3%.

Ao preço de R$ 22,30/ação (valor de mercado de R$ 7,9 bilhões) a ação SMTO3 registra queda de 4,7% este ano. Seguimos com recomendação de COMPRA e Preço Justo de R$ 25,00/ação, que traz um potencial de alta de 12,1%.

Destaques

A companhia moeu no 1S21 20,1 milhões de toneladas de cana de açúcar, 6,3% superior as 18,9 milhões de toneladas no 1S20, explicado principalmente, por maior aproveitamento do tempo para colheita, em decorrência do clima mais seco observado ao longo do período. O aumento de moagem, combinado com o ATR médio 5,1% superior (para R$ 143,7 Kg/ton.), resultou em 11,7% a mais de ATR produzido no 1S21.

A Receita Líquida do 2T21 alcançou R$ 925 milhões com crescimento de 20% ante o 2T20, explicado principalmente, por melhor preço médio de comercialização de açúcar (+9%) e etanol (+6%), além do maior volume de vendas de açúcar no período (+74%). No período acumulado, a receita subiu 28,0%, totalizando R$ 1,95 bilhão; reflexo do maior volume vendido de açúcar (+84%) a preços superiores (+14%) em relação do 1S20.

O EBITDA ajustado totalizou R$ 476 milhões no 2T21 (+23%), com margem EBITDA Ajustada de 51,5%. No acumulado do 1S21 o EBITDA ajustado cresceu 31,4% para R$ 968 milhões, com margem EBITDA ajustada de 49,6%, refletindo, principalmente, o maior volume vendido de açúcar (+84%) a preços superiores (+14%) em relação do 1S20. O Fluxo de Caixa Operacional totalizou R$ 545 milhões no 1S21 com crescimento de 56% em relação ao 1S20.

Em 30 de setembro de 2020, as fixações de preço de açúcar para os próximos trimestres da safra 2020/21 totalizavam o volume de 588 mil tons de açúcar, o que representa 95% da cana própria, a um preço de R$ 1.432/tonelada. Para a safra 2021/22, as fixações totalizavam 652 mil tons de açúcar, o que representa 44% da cana própria, a um preço de R$ 1.540/tonelada.

O lucro caixa somou R$ 313 milhões no 2T21, 169% superior ao realizado no 2T20 em função do aumento do EBITDA ajustado no período, além do recebimento de R$ 253 milhões (líquido de impostos), dos créditos referentes ao processo da Copersucar (3ª parcela do 1º precatório e 2ª parcela do 2º precatório).

Os investimentos somaram R$ 250 milhões no 2T21 e R$ 473 milhões no 1S21. Ao final de setembro de 2020 a dívida líquida era de R$ 2,9 bilhões (1,4x o EBITDA); 7,7% inferior a R$ 3,1 bilhões em set/19 (1,9x o EBITDA).

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