Os resultados da empresa no 1T20, divulgados após o último pregão, apresentaram quedas nas vendas no mercado interno, mais que compensadas pelo aumento das exportações e a desvalorização do real. Porém, as menores margens operacionais e as perdas com hedge cambial, levaram ao pequeno prejuízo no trimestre.

Neste momento difícil da economia mundial e para a operação das empresas, é importante destacar que a Ferbasa continua mantendo todas suas unidades operando normalmente, sem problemas com as cadeias de suprimento e vendas.

A Ferbasa sofreu um prejuízo de R$ 0,6 milhão (R$ 0,01 por ação) no 1T20, contra um lucro de R$ 46,1 milhões no 1T19.

No 1T20, as vendas totais em toneladas aumentaram 9,9%, sempre comparando ao 1T19. Este ganho foi conseguido pelo forte crescimento das exportações (67,9%), mais que compensando a queda de 17,9% das vendas no mercado interno. O destaque nas exportações ficou com as ligas de cromo, cujo volume vendido aumentou 144,7%.

A receita neste trimestre foi beneficiada pelos aumentos no volume e dos preços em reais, devido à desvalorização da moeda nacional. O dólar médio praticado nas vendas saltou de R$ 3,78 no 1T19 para R$ 4,33 no 1T20 (+14,6%). Esta alta compensou a redução dos preços médios em dólares de 3,2%. Porém, mesmo com melhores preços na moeda nacional, o faturamento líquido caiu 0,7%, devido à redução na venda de “Outros Produtos”, principalmente exportações de minério.

Os custos dos produtos vendidos, principalmente de ligas, subiram no trimestre, ocasionando a redução de 7,9 pontos percentuais na margem bruta. As despesas operacionais no 1T20 tiveram uma redução de 11,2%, levando a uma menor perda de margem EBITDA (5,8 pp).

O resultado financeiro no 1T20, negativo em R$ 23,2 milhões, levou ao prejuízo no trimestre. Este resultado ocorreu pelas grandes perdas com operações liquidadas de hedge cambial, que somou R$ 22,7 milhões, contra um número positivo de R$ 7,6 milhões no 1T19.

A dívida líquida da Ferbasa ao final do 1T20 era de R$ 251,9 milhões, valor 4,6% menor que no 4T19, mas 23,5% maior que em março/2019. Este aumento na dívida líquida ocorreu, principalmente, pela menor geração de caixa, investimentos e distribuição de proventos.

Em 2020, FESA4 subiu 0,8%, enquanto o Ibovespa teve uma desvalorização no período de 28,9%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 20,17) estava 8,2% abaixo da máxima alcançada neste ano e 101,1% acima da mínima.

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