Para fazer bons investimentos, não basta saber o que é coe: é preciso conseguir analisar o momento histórico, entender as diferenças entre renda variável e fixa e estar muito certo sobre o seu perfil de investidor.

Com as modificações significativas causadas pelo novo coronavírus, muitas pessoas têm se perguntado sobre o melhor caminho a tomar. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a questão, explicando quais são as vantagens e desvantagens de optar por renda fixa ou variável. Confira.

Renda fixa e renda variável: entenda as diferenças

Quando falamos sobre renda fixa, nos referimos a um tipo de investimento previsível: ou seja, ao optar por essa modalidade, o investidor sabe qual será a rentabilidade do ativo escolhido.

Na renda variável, por sua vez, não é possível prever a rentabilidade, visto que o preço dos ativos sofre variações constantes (especialmente em um ano atribulado como 2020, com instabilidades econômicas, taxas de juros descompensadas e cenário político abalado).

A principal diferença entre os investimentos está no risco: na renda variável, claro, o risco é maior. Isso não significa, porém, que a renda fixa está isenta de riscos – ela é, no entanto, uma opção mais segura e, portanto, recomendada para quem tem um perfil de investidor conservador.

Convém dizer que os ativos de renda fixa são segurados pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante que o investidor receberá o valor de seus rendimentos de renda fixa mesmo que o emissor decrete falência. Para que isso aconteça, os rendimentos não podem ultrapassar o valor de 250 mil reais.

Os ativos de renda variável, embora mais arriscados, têm uma grande vantagem: a possibilidade de maior rendimento. Geralmente, são a opção preferida dos investidores de perfil arrojado (ou agressivo, embora o termo não agrade a algumas pessoas).

Quais são os principais tipos de renda fixa e variável?

Os títulos de renda fixa podem ser prefixados, ou seja, ter rendimento fixo, pós-fixados (a rentabilidade está atrelada a um indexador específico, como a Taxa Selic) ou híbridos.

Entre os principais títulos prefixados podemos citar os CDBs e o Tesouro Direto Prefixado. Os principais títulos pós-fixados, por sua vez, são: Tesouro Direto Selic, LCA, LC ou LCI.

Os títulos híbridos, por fim, são formados por uma parte fixa e uma variável. São híbridos alguns CDBs, o Tesouro Direto IPCA+, o CRI e o CRA.

Com a renda variável, a situação é um pouco diferente. Existem muitos ativos que se encaixam nessa categoria.

As ações são possivelmente o tipo mais famoso de investimento de renda variável. Quando falamos sobre “investir em ações”, falamos sobre comprar frações de companhias, ou seja, parte do capital social de uma empresa.

Investir em ações pode ser uma excelente forma de conseguir notoriedade no mercado e de aumentar o patrimônio. No entanto, escolher a empresa errada pode fazer com que as suas apostas não rendam como você esperava.

Qual é a melhor opção para o atual momento?

Alguns especialistas têm sugerido que os investidores novos devem investir principalmente em renda fixa, visto que o momento é de instabilidade e, por isso, pode não ser interessante investir em câmbio, ações ou commodities.

Isso tem certa lógica, mas não deve ser um impeditivo: como já comentamos, escolher a empresa certa (para o caso de desejar investir em ações), após extensa pesquisa, pode ser uma boa maneira de diminuir os riscos existentes.

Na batalha renda fixa versus renda variável, quem ganha é o investidor. O que isso significa? Que é uma boa ideia diversificar a carteira em qualquer momento, desde que as especificidades do mercado sejam observadas.

Antes de fazer uma escolha, é preciso ter total certeza do seu perfil de investidor, como já foi comentado neste artigo. Uma vez em posse dessa informação e com os objetivos financeiros em mente, as escolhas se tornam mais óbvias.

Mesmo os mais conservadores podem investir em renda variável: trata-se de uma oportunidade de tornar os investimentos mais diversos e, assim, aumentar a possibilidade de adquirir boa rentabilidade.

Da mesma forma, os arrojados podem se beneficiar de investimentos em renda fixa, já que ter alguma previsibilidade de rendimento é inteligente e saudável financeiramente.

Além disso, os especialistas sugerem que, mesmo que o investidor seja muito ousado, ele deve ter menos da metade dos investimentos em renda variável.

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