Mesmo com a atratividade do mercado de capitais, dificilmente o investidor poderá se dar ao luxo de abrir mão da segurança da renda fixa em 2021 – pelo menos direcionando a ela uma parte de suas aplicações. Os títulos privados de renda fixa são considerados investimentos seguros, ainda que possuam risco de crédito, ou seja, o de não pagamento.

Como essa aplicação é um empréstimo para um banco ou empresa, sempre há a possibilidade de não ser possível arcar com a dívida, ou pagar parte dos juros. Algumas empresas podem até ir à falência antes de conseguir retornar o seu dinheiro. Para compensar isso, todos os títulos (exceto debêntures) oferecem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), além de maior rentabilidade.

Por outro lado, títulos públicos trazem uma segurança maior, já que o governo é o credor da dívida, e ainda oferecem possibilidade de reduzidos gastos administrativos na aplicação. Evidentemente, alguma dose de risco há, em ambos os casos. E isso ficou claro em 2020, principalmente para quem enxergava o mercado secundário ou mirava o curto prazo.

“Mesmo a renda fixa teve, em alguns momentos, desempenho negativo em 2020. Isso porque em determinados períodos tivemos “inclinação” da curva, em função das expectativas de alta da taxa de juros, fazendo com que os preços dos títulos marcados a mercado fossem reduzidos e, por consequência, afetando o valor das cotas dos fundos que tinha papéis atrelados à taxa de juros”, alerta Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset.

Títulos privados: Se o objetivo do investidor for melhorar os ganhos sem abrir mão da estabilidade, é possível pensar em escolhas que apresentam um pouco mais de risco. Por exemplo, os títulos de crédito privado. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são alguns deles. Também há como investir nas Debêntures, que são títulos de dívida de empresas. O destaque fica para as debêntures incentivadas, que são isentas de Imposto de Renda. “Como estratégia para 2021, entendemos que a visão mais ampla de renda fixa faz bastante sentido para o investidor que pretende diversificar sua carteira sem abrir mão dessa classe de ativos”, sugere Odilon Costa, analista de Renda Fixa e Crédito Privado do banco BTG Pactual.

Títulos públicos: Aplicações no Tesouro Direto podem ser boas opções para formar reservas de emergência ou reunir valores mais altos para o longo prazo. Conforme a educadora financeira Carol Stange, Títulos do Tesouro Selic, Fundos DI de taxa zero e CDBs de liquidez diária rendendo pelo menos 100% do CDI cumprem bem essa função. “Essa reserva nos protege de possíveis endividamentos e pagamentos de juros abusivos causados, principalmente, por imprevistos financeiros”, afirma.

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