Dentre as alterações contidas no Boletim Focus divulgado ontem (26/fev.), referente a 21 de fevereiro, destaque para a redução do IPCA (8ª consecutiva), redução do PIB (2ª consecutiva), alta da taxa de câmbio, e manutenção para os demais indicadores, tomando por base 2020. Olhando 2021 ressalte-se apenas a alta do câmbio pela 4ª vez consecutiva e manutenção para os demais indicadores.

Inflação

Olhando o Boletim Focus desta semana, a mediana das expectativas aponta para um IPCA de 2020 em 3,20%, com queda em relação a 3,22% da leitura anterior. Esta oitava redução consecutiva está em linha com o comportamento da inflação no curto prazo. Já nas atualizações dos últimos 5 dias úteis, o IPCA manteve-se em 3,22% (em linha com o indicador estimado para 2020). Para 2021 a mediana das estimativas para o IPCA foi mantida em 3,75%.

Meta Selic

Após a redução da taxa básica de 4,50% para 4,25% em linha com o esperado pelo mercado, e a sinalização do fim do ciclo, a autoridade monetária entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. A atividade econômica continua sua trajetória de recuperação gradual e a inflação está dentro da meta em horizonte relevante. O Comitê enfatizou que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021.

Nesse contexto a expectativa para a Selic em 2020 foi mantida em 4,25% pela 4ª vez consecutiva. Para 2021 a Meta Selic foi mantida em 6,00% pela 3ª vez consecutiva, lembrando, contudo que as instituições Top 5 já estimam uma taxa básica em 5,75% para o próximo ano.

PIB

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado na sexta-feira (14/fev) apontou um crescimento de 0,89% para a economia brasileira em 2019, abaixo de 1,12% esperados. O PIB de 2019 será divulgado pelo IBGE em 4 de março de 2020. Para 2020 a mediana das estimativas foi reduzida de 2,23% para 2,20% e mantida em 2,50% para 2021.

Dólar

A taxa de câmbio foi elevada de R$ 4,10 para R$ 4,15 em 2020 e de R$ 4,11 para R$ 4,15 para 2021. A tendência de curto prazo permanece de alta refletindo a intensa volatilidade dos mercados em função da rápida disseminação do coronavírus fora da China, elevando as chances de uma pandemia, com impactos relevantes na economia global.

Produção industrial

A mediana do agregado para a produção industrial foi mantida em 2,33% para 2020 e em 2,50% para 2021.

Destaques do Boletim Focus para 2020:

IPCA: 3,20%;

IPCA (atualização dos últimos 5 dias): 3,22%;

PIB: 2,20%;

Taxa de câmbio: R$ 4,15;

Meta Selic: 4,25%.

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