Dentre os principais destaques:
• A receita líquida da companhia atingiu R$ 8.949 milhões no 1T20, +21,6% comparado ao mesmo trimestre de 1T19, impulsionado pelo crescimento tanto no Brasil (+18,1%) quanto no segmento internacional (+25,6%);
• O Ebitda ajustado fechou no 1T20 em R$ 1.251 milhões no 1T20, +67,2% no A/A;
• A BRF apresentou prejuízo líquido de R$ 38 milhões no 1T20 vs. R$ 113 milhões nas operações continuadas no mesmo trimestre do ano passado;
• A alavancagem financeira (dívida líquida / Ebitda) fechou o trimestre em 2,68x, mesmo com a forte variação cambial do período (vs. 2,5x no fim do 4T19 e 5,6x no 1T19);
• O prazo médio de endividamento da companhia se expandiu de 3,1 anos para 4,5 anos, com a primeira grande dívida em dólar a ser honrada apenas em 2022;
• Geração de caixa operacional de R$1.520 milhões no 1T20.
A companhia encerrou uma class action nos Estados Unidos no valor de US$ 40 milhões no primeiro trimestre, encerrando todas demandas pendentes e que poderiam vir a ser proposta por parte dos investidores que adquiriram ADRs da empresa entre 2013 e 2018.
No Brasil, a companhia comercializou o maior volume para um primeiro trimestre desde 2015, +560 mil toneladas.
Excluindo o efeito da depreciação cambial, a dívida líquida / Ebitda da empresa teria caído 0,36x.
A companhia não espera ver a recomposição do rebanho suíno (impactado pela Febre Suína Africana) no curto prazo, o que deverá seguir impulsionando vendas da empresa para o mercado asiático.
Impacto: Positivo. A BRF apresentou resultado bem robusto, com crescimento de margem e volume em todos os segmentos. O resultado foi acima do esperado pelo mercado e as perspectivas para a companhia no decorrer do ano seguem positivas.
Mais: Subsidiária integral indireta da BRF, Badi Limited, assinou acordo com a Hungry Bunny Limited e outras. Por meio deste contrato, a companhia tem direito de aquisição de 100% do capital social da processadora de alimentos Joody Al Sharqiya Food Production Factory, que conta com uma unidade de processamento localizada em Dammam, na Arábia Saudita. A aquisição será por meio de Aquisição de Ações e deverá ter valor total em cerca de US$ 8 milhões. A companhia já possui negócios na Arábia Saudita desde 1970, o novo acordo reforça o compromisso a longo prazo dela com o país. Além disso, aumenta o valor agregadodo mix da empresa.
PLANNER: BRF SA (BRFS3) – Prejuízo de R$ 38 milhões no 1T20 (com base nas operações continuadas)
A companhia registrou no 1T20 um prejuízo líquido de R$ 38 milhões que se compara ao prejuízo de R$ 113 milhões do 1T19 (com base nas operações continuadas da companhia), refletindo a piora do resultado financeiro por variação cambial e o acordo nos EUA com o pagamento de US$ 40 milhões.
Ao preço de R$ 18,74/ação (valor de mercado de R$ 15,2 bilhões) a ação BRFS3 registra queda de 46,8% este ano. O preço justo de mercado aponta para R$ 30,00/ação, equivalente a um potencial de alta de 60,1%.
Destaques
A Receita líquida do 1T20 somou R$ 8.949 milhões, com crescimento de 21,6% em relação ao 1T19, (sendo +8,1% em volume e +12,5% no preço médio dos produtos);
O lucro bruto cresceu 48,5% entre os trimestres para R$ 2.253 milhões no 1T20, impactando o incremento de 67,2% no EBITDA ajustado que somou R$ 1.251 milhões no 1T20. A margem EBITDA ajustada subiu de 10,2% no 1T19 pra 14,0% no 1T20;
Segmento Brasil
Receita Líquida de R$ 4.655 milhões no 1T20 (+18,1%); EBITDA ajustado de R$ 611 milhões (+63,1%); Margem EBITDA ajustada de 13,1% no 1T20 (+3,6 p.p.).
Segmento Internacional
Receita Líquida de R$ 4.013 milhões no 1T20 (+25,6%); EBITDA ajustado de R$ 682 milhões no 1T20 (+82,7%); Margem EBITDA ajustada de 17,0% no 1T20 (+5,3 p.p.).
Ao final do 1T20 a dívida líquida somava R$ 15.589 milhões e a alavancagem líquida (dívida líquida/ EBITDA ajustado) era de 2,68x e se compara a 2,50x no 4T19 com destaque para a extensão do prazo médio de endividamento de 3,1 para 4,5 anos. A posição de caixa era de R$ 9,0 bilhões ao final de mar/20.
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