“Há tendência de aumento da taxa de desocupação em todos os grupos etários, mas, de fato, a aceleração foi maior na população de 18 a 24 anos. Esse grupo etário, na passagem do primeiro para o segundo trimestre foi aquele que teve o impacto da desocupação”, afirmou Adriana Beringuy, gerente da Pnad Contínua.
Praticamente todos os Estados mostraram queda no nível de ocupação na passagem do primeiro para o segundo trimestre, no movimento que levou o total da população ocupada em todo País a 47,9% da população total em idade ativa (com 14 anos ou mais). Apenas o Acre registrou estabilidade nesse indicador, na comparação do segundo com o primeiro trimestre.
“Não lembro de ter uma unanimidade em termos da disseminação de um resultado por tantas Unidades da Federação”, afirmou Adriana Beringuy.
No segundo trimestre, o nível de ocupação atingiu o menor nível da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. A pesquisadora do IBGE lembrou que a queda foi motivada pela saída de 8,9 milhões de pessoas da população ocupada, ou seja, brasileiros que perderam o emprego, formal ou informal.
Embora as perdas de emprego tenham sido maiores entre trabalhadores com ocupações tidas como informais (apenas 2,9 milhões das ocupações perdidas foram entre empregados do setor privado com carteira assinada), São Paulo concentrou mais de um terço das dispensas de trabalhadores formais. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o grupo de empregados com carteira em São Paulo encolheu em 1,129 milhão de trabalhadores, uma queda de 11%. Ainda assim, a maior queda no emprego com carteira foi visto no Ceará com tombo de 13,7% na mesma base de comparação.
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