“Com uma reação mais forte dos EUA poderíamos ter coisas sem medidas, ao ponto que a China comprou mais tanques de guerras recentemente”

Após diversos conflitos geopolíticos envolvendo a China, o país tentou mais uma vez sancionar uma nova lei de segurança nacional. Segundo a China, a lei visa ir contra subversão e terrorismo nacional. Desta vez os EUA decidiram intervir e ameaçou impor sanções ao país. O país asiático mandou sinais de que não deve aceitar intervenção de outros países. A lei aprovada, deve impactar diretamente Hong Kong, província independente desde 1984. Segundo o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O’Brien, a medida tomada pela China pode gerar reação negativa do mercado financeiro, levando não só empresas deste mercado, como corporações globais a se retirarem de Hong Kong. Os impactos não recaem apenas sobre a província, como também a própria China, que já está descredibilizada pela recente investigação de Trump acerca do covid-19, que segundo ele poderia ser contido no país antes de se tornar uma questão global.

Segundo Jefferson Laatus, Estrategista-Chefe do Grupo Laatus, a tentativa do país asiático de interferir em Hong Kong é uma forma de colocar as coisas no padrão chinês, o que é inaceitável para os EUA. “A China quer interferir em Hong Kong, porque ela acredita que algumas coisas devem estar dentro dos parâmetros que o governo chinês imagina. Dentre elas a questão de proibir manifestações e alguns outros atos. Os Estados Unidos acham isso completamente incoerente, inconstitucional e está batendo em cima disto justamente para tentar evitar”. Para Laatus, a aprovação da nova lei de segurança nacional não provocou os EUA como o esperado, o que tranquilizou o povo chinês. Vale ressaltar que a resolução da guerra comercial entre os dois países veio recentemente, mais um motivo para a expectativa de alguma retaliação. “A aprovação praticamente não teve efeito, os EUA declararam que vão mudar o status de Hong Kong mas não mexeu com a China trazendo tranquilidade a todos”, afirma.

O Estrategista-Chefe do Grupo Laatus, acredita que as coisas poderiam tomar proporções perigosas caso os EUA resolvessem reagir com mais força, e pontua que o cenário é muito amplo. “Com uma reação mais forte dos EUA poderíamos ter coisas sem medidas, ao ponto que a China comprou mais tanques de guerras recentemente. Então tem todo um âmbito muito amplo”. Para Laatus, o assunto está praticamente encerrado, ou pelo menos por enquanto, já que os EUA estão enfrentando um momento turbulento, com protestos por todo o país. “O assunto está dado com encerrado por enquanto, sem grandes problemas, até porque no momento os EUA têm uma série de manifestações para se preocupar”.

Sobre o Grupo Laatus Fundado em 2014, o Grupo Laatus conta com uma mesa de operações independente, com 60 traders, que negociam diariamente no Brasil e Estados Unidos. O Grupo também é um dos principais agentes de educação profissional para traders, contando com mais de 4,5 mil alunos formados em seus cursos de especialização em dólar e de mercados americanos, voltados para índices como S&P e petróleo. Atualmente suas turmas contém entre 500 e 800 alunos. Com tamanha expertise e seriedade no trabalho, a Laatus também coordena um dos maiores eventos voltados para o mercado financeiro, o Laatus Summit, que em sua última edição contou com mais de 1000 participantes, e contou com grandes nomes, como por exemplo: Oscar Schmidt, André Perfeito, Henrique Bredda e Guto Ferreira.
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