Confira as principais notícias do agronegócio selecionadas por Bianca Moura – Mesa Commodities – da Terra Investimentos

SOJA: CHICAGO AGUARDA NOVOS SINAIS DE DEMANDA CHINESA, ATENTA A PETRÓLEO

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) podem recuperar, nesta quarta-feira, parte das perdas observadas na sessão anterior, em um movimento de correção técnica.

As previsões climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos pressionaram as cotações, assim como a queda acentuada do petróleo, que no dia anterior sustentou os futuros do grão.

O que também pode trazer suporte à soja são novos relatos ou sinais de demanda da China pelo grão norte-americano.

Nos últimos dias, o país asiático adquiriu ao menos 720 mil toneladas e há rumores de que volumes maiores teriam sido adquiridos pelos chineses.

CAFÉ: CLIMA ADVERSO E DÓLAR PODEM SUSTENTAR COTAÇÕES EM NOVA YORK

O mercado futuro de café arábica devolveu os ganhos das últimas sessões na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), junto com os avanços especulativos provocados pela alta do petróleo na segunda-feira. Os contratos voltaram a encostar no suporte psicológico de 100 centavos de dólar por libra-peso e podem ceder ainda mais.

MILHO: LOTES PONTUAIS COMEÇAM A RODAR, MAS VENDEDOR AINDA RESISTE

Pouca coisa mudou na comercialização de milho no disponível nas praças produtoras. Lotes pontuais têm rodado e não há volume maior sendo comercializado tanto por resistência de vendedor em entregar a safra aos preços propostos quanto pelo fato de comprador ainda estar abastecido.

BOI: PECUARISTA SEGURA OFERTA E DÁ SUPORTE ÀS COTAÇÕES NO FÍSICO

A oferta restrita de animais prontos para o abate deve continuar dando sustentação aos preços da arroba do boi. Ainda que no atacado a comercialização reflita mais o consumo interno acanhado, que deve seguir assim até o próximo período de pagamento dos salários, as indústrias trabalham com escalas mais curtas e enfrentam maior resistência de venda.

Conforme participantes do mercado, pecuaristas avaliam que o cenário favorável à exportação continuará ditando os preços no físico e seguram as boiadas à espera de um novo patamar de preço para a arroba. Ontem, o indicador Cepea/Esalq fechou com alta de 1,39% no valor à vista. A prazo a cotação cedeu 0,41%, para R$ 157,10/arroba.

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