A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, deixou claro que o governo dos Estados Unidos enfrenta dificuldades nas negociações com a oposição para aprovar um novo pacote fiscal no país, que renovaria o pagamento de benefícios a trabalhadores demitidos durante a crise do novo coronavírus. “Já oferecemos quatro propostas e os democratas, nenhuma contraproposta”, declarou, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 4.

McEnany revelou que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, está reunido neste momento com líderes da oposição para tentar avançar nas tratativas.

Republicanos e democratas negociam um novo benefício a desempregados, depois do vencimento, na última sexta-feira, 31 de julho, do plano emergencial de enfrentamento à crise que repassava US$ 600 por semana a cada trabalhador demitido. Enquanto o governo defende a redução do programa para US$ 200 por semana, de olho no crescimento da dívida pública no país, a oposição não abre mão do valor original.

Questionada sobre o interesse do presidente Donald Trump em cortes de impostos para estimular a economia, McEnany respondeu que o tema é de interesse do governo, mas que o foco neste momento é a extensão do auxílio a desempregados. Sobre o processo eleitoral americano, McEnany limitou-se a dizer que há “vários indícios” de fraudes, sem dar exemplos concretos.

Na semana passada, Donald Trump chegou a sugerir, no Twitter, a possibilidade de adiar as eleições presidenciais de novembro, alegando possibilidade de fraudes nas votações por correio em meio à pandemia do novo coronavírus.

EUA-China

A porta-voz também comentou sobre as tensões sino-americanas envolvendo a rede social TikTok. Por mais de uma vez, Kayleigh McEnany afirmou que não adiantaria medidas que cabem ao presidente, mas reforçou que a Casa Branca está, de fato, disposta a proibir o aplicativo no país, caso nenhuma empresa americana a adquira, condição exposta na segunda-feira por Donald Trump.

Ela também lembrou que a China ainda não cumpriu na totalidade as cotas de importação acordadas com os EUA em janeiro. “Encorajamos China a cumprir suas obrigações dispostas no acordo comercial com os EUA”, disparou, neste contexto de escalada de tensões entre as duas maiores economias do mundo.

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