A política monetária corresponde à atuação do governo para controlar a economia do país. As medidas são executada pelo Banco Central e normatizada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

As forma de atuação para ter este controle são, principalmente, sobre os meios de pagamento, oferta de títulos públicos federais e das taxas de juros, com o principal objetivo de controlar a inflação de preço do país. Pois são fatores afetam o custo da moeda, a oferta de crédito, o nível de emprego, a distribuição de riqueza, a estabilidade de preço e o crescimento econômico.

Política Monetária

Os governos representados pelas autoridades monetárias possuem o objetivo principal de promover o desenvolvimento, a geração de emprego e a renda para a população.

Segundo Carvalho (2015), na teoria da sociedade, as decisões dos bancos centrais influenciam os comportamentos da sociedade de forma sutil, pois tanto o controle das reservas monetárias como das taxas de juros, embora importantes, podem surtir efeito apenas no médio prazo e depender de ajustes e adaptações dos agentes financeiros até refletir diretamente nos juros pagos pelos consumidores ou oferecidos aos investidores.

Meta para a inflação

Uma das formas de realizar a política monetária. Envolve um regime de metas, com uma margem de tolerância para cima ou para baixo, na qual o Banco Central deverá usar todos os seus meios para perseguir essa meta de inflação.

Instrumentos de Política Monetária

O Banco Central conduz a política monetária através de instrumentos que visam basicamente ao aumento ou redução da circulação de moeda na economia.

Confira abaixo os principais instrumentos:

Recolhimento de compulsório: é valor que deverá fiar retido no Banco Central referente ao depósito captados pelos bancos.

Consequência: Quanto maior o valor desse recolhimento, menor a disponibilidade dos bancos para realizar empréstimos. Se o compulsório for reduzido, significa que os bancos terão maior disponibilidade de recursos para realizar empréstimos, estimulando o crédito e o consumo.

Operações de mercado aberto (open market): o governo interfere no dia a dia do mercado financeiro com o objetivo de influenciar a liquidez, ou seja, o volume de dinheiro em circulação.

Na prática: ocorre quando o BC vende título do Tesouro Nacional com o objetivo de retirar dinheiro em circulação, com isso, controla a quantidade e a liquidez do sistema (segura a inflação). Quando o governo compra os títulos de volta, ao pagar por eles, o dinheiro retorna aos bancos e, consequentemente, para a economia como um todo, o que aumenta a quantidade de dinheiro em circulação e a liquidez (impulsiona a inflação).

Operação de redesconto: se refere à atuação do Banco Central no sistema financeiro através de empréstimo de recursos aos bancos e redesconto de títulos de crédito, com o objetivo de socorrer os bancos com dificuldades de equilibrar seu saldo em situações em que saques versus depósitos realizados pelos clientes apresentam saldo negativo.

Controle seletivo de crédito: são as intervenções diretas do Banco Central no controle monetário através do mercado de crédito.

Na prática: em uma situação de inflação elevada, o Banco Central, por determinação do CMN, pode impor limites nos níveis de empréstimos (totais) das instituições financeiras e outras não financeiras. Ou seja, podem limitar os prazos de compras a crédito ou diminuir prazos máximos para financiamento de veículos, por exemplo.

Consequências da atuação do governo

PIB INFLAÇÃOLIQUIDEZ
Aumentar compulsório e Redesconto ou Vender T.P.FREDUZREDUZ REDUZ
Reduzir Compulsório e Redesconto ou Compra T.P.FAUMENTAAUMENTAAUMENTA
T.P.F = Título Público Federal

Estes instrumentos de política monetária têm duas finalidades, que são as de aumentar ou restringir os gastos e o consumo dos agentes econômicos. Portanto, são instrumentos que permitem ao governo atuar realizando uma política monetária restritiva ou expansiva.

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