A B3 registrou no 3T19 um lucro líquido de R$ 719,6 milhões, com alta de 54,6% em relação aos R$ 465,4 milhões do 3T18, explicado, principalmente por forte incremento de receita, nesta base de comparação, comportamento mais contido das despesas e melhora do resultado financeiro, reflexo da melhora no desempenho operacional, parcialmente compensada por um aumento de IR/CS. Em base recorrente o lucro do trimestre cresceu 38,7% em doze meses para R$ 851,0 milhões.

Tomando por base o resultado do 9M19 o lucro líquido cresceu 31,5% totalizando R$ 1,98 bilhão, com alta de 23,6% em base recorrente para R$ 2,37 bilhões.

O EBITDA recorrente somou R$ 1,11 bilhão no trimestre e R$ 3,08 bilhões no 9M19, com crescimento de 42,3% e 22,6%, respectivamente.

O foco permanece na “aceleração do desenvolvimento do mercado, por meio de melhorias em produtos, serviços e sistemas, aprimorando a política de preços e incentivos”.

Ontem (7/novembro) suas ações fecharam cotadas a R$ 49,40/ação, correspondente a um valor de mercado de R$ 101,7 bilhões e alta de 88,1% este ano, acima da valorização de 24,7% do Ibovespa. Nesse patamar os múltiplos para 2019 são: P/L de 32,2x e VE/EBITDA de 23,4x.

Na comparação do 3T19/3T18 as despesas cresceram 5,5% em percentual abaixo do crescimento de 32,3% da receita líquida; impactando positivamente o resultado operacional da companhia, medido pelo EBITDA. A Margem EBITDA recorrente cresceu de 67,4% no 3T18 para 72,5% no 3T19, e de 71,4% no 9M18 para 71,1% no 9M19.

Ao final do 3T19, a B3 possuía endividamento bruto de R$ 5,5 bilhões (66,6% de longo prazo e 33,4% de curto prazo), o que correspondia a 1,4x o EBITDA recorrente dos últimos 12 meses.

Com base nos resultados dos nove meses a B3 reafirmou suas projeções para 2019

• Despesas Ajustadas: revisadas para o intervalo entre R$ 1,06 bi e R$ 1,11 bilhão;

• Depreciação e amortização: R$ 1,0 bi – R$ 1,05 bilhão;

• Despesas atreladas ao faturamento: R$ 245 – R$ 265 milhões;

• Investimentos: R$ 250 – R$ 280 milhões;

• Endividamento (2019): até 1,5x Dívida Bruta/EBITDA recorrente dos últimos 12 meses;

• Distribuição do lucro: 120% – 150% do lucro líquido societário.

Sinergias, decorrentes da combinação de negócios entre a BM&FBOVESPA e a Cetip. A B3 espera, a partir do ano 2021, capturar R$ 110 milhões por ano em sinergias de despesas resultantes diretamente da combinação de negócios entre as companhias. Nos anos de 2018 a 2020, espera-se capturar R$ 100 milhões por ano, sendo que parte das sinergias, serão repassadas aos clientes.

Outros destaques

• Mudanças no modelo de negócios do Sistema de Contratos impactaram as receitas e despesas atreladas ao faturamento no segmento de Infraestrutura para Financiamentos (menor receita majoritariamente compensada por menores despesas atreladas ao faturamento);

• Aumento nas despesas com processamento de dados, reflexo de projetos de TI que fortalecem a infraestrutura da companhia;

• Despesas impactadas pelo preço de mercado da ação B3SA3: (i) R$ 32,0 milhões de provisões para processos judiciais, para os quais uma parcela do valor em discussão é atualizada de acordo com o preço de mercado das ações B3SA3 (no 3T18, esta provisão foi de R$ 15,3 milhões); (ii) As despesas de pessoal referentes à remuneração de longo prazo baseada em ações, alcançaram R$ 41,4 milhões no 3T19, ante R$ 39,7 milhões no 3T18.

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