A companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 438,0 milhões no 3T19; fortemente influenciado pelo saldo negativo de variações monetárias e cambias de R$ 879,4 milhões. Na tabela abaixo a empresa mostra o resultado sem estas variações, levando o saldo para liquido para positivo.

Alguns destaques do período:

• Os passageiros transportados (RPKs) aumentaram 27,1% frente a um crescimento de 26,1% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 84,3%, 0,6 ponto percentual maior que o apresentado no 3T18;

• Aumento de 1,7% no RASK do 3T19 ajustado pela etapa média;

• Redução de 1,5% no CASK total. Excluindo o impacto da reoneração da folha, o CASK teria diminuído 4,0%;

• No final do 3T19, a liquidez total foi de R$ 4,4 bilhões, um aumento de R$ 249,6 milhões, representando 41% da receita dos últimos doze meses. A Azul também gerou R$ 187 milhões de caixa livre durante o trimestre;

• A alavancagem mensurada pela relação do EBITDA pela dívida líquida totalizou 3,3x. Excluindo o recebimento de cinco aeronaves no trimestre, teria sido de 3,0x;

• A frota operacional da Azul totalizou 133 aeronaves, incluindo 33 aeronaves de nova geração, que representaram 45% da nossa capacidade total durante o trimestre.

No 3T19 a Azul registrou uma receita líquida de R$3,0 bilhões, crescimento de 25,5% comparado com o mesmo período do ano passado, devido ao aumento de 24,9% na receita de transporte de passageiros e ao crescimento de 37,8% em outras receitas.

Variações monetárias e cambiais, líquidas. A Azul registrou uma perda cambial não-caixa de R$ 879,4 milhões, relacionada principalmente com a depreciação de 8,7% do real entre 30 de junho de 2019 e 30 de setembro de 2019, o que resultou em um aumento da dívida denominada em moeda estrangeira. O bond emitido em dólares está totalmente protegido. Portanto, qualquer variação cambial que impacte esses empréstimos é compensada por uma mudança nos instrumentos financeiros derivativos.

A alavancagem da Azul, mensurada pela relação da dívida líquida dividida pelo EBITDA, foi de 3,3x. Excluindo o recebimento no 3T19 de cinco aeronaves, que não geraram plenamente EBITDA no trimestre, a alavancagem teria sido de 3,0x. Em 30 de setembro de 2019, o prazo médio da dívida da Azul, excluindo passivos de arrendamento de aeronaves, era de 3,7 anos com custo médio de 5,8%, sendo 5,8% para a porção em reais e 5,7% para a dívida em dólares.

Ontem a ação AZUL4 encerrou cotada a R$ 51,73 com alta de 43,7% no ano. O valor de mercado é de R$ 17,5 bilhões.

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