A Agência Nacional do Petróleo (ANP) habilitou, ao todo, 14 empresas para o megaleilão dos excedentes da cessão onerosa, marcado para o dia 6 de novembro.

A lista de inscritos mostra que a licitação será uma disputa de empresas que já atuam em águas profundas no Brasil.

A exceção nesse grupo é a Petronas, da Malásia, que busca o seu primeiro contrato de exploração e produção de óleo e gás no país.

Sobre o certame: o leilão dos excedentes da cessão onerosa ofertará os volumes que ultrapassam os 5 bilhões de barris aos quais a Petrobras tem direito de produzir nas áreas de Búzios, Atapu, Itapu e Sépia, no pré-sal.

Os quatro ativos somam um bônus de assinatura da ordem de R$ 106 bilhões.

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Impacto: Positivo.

A tendência é que o certame seja bem sucedido, diante do forte apetite e da intensa concorrência com a participação de players globais e com expertise em operação de ativos de aguas profundas.

Os altos valores envolvidos no leilão tem atraídos empresas relevantes de Energia (ExxonMobil, Shell, BP, Equinor, Total e Chevron, por exemplo).

Para a Petrobras, a empresa já manifestou o direito de preferência de entrar como operadora das áreas de Búzios e Itapu. Se considerada os percentuais mínimos de participação da Petrobras nos leilões (isto é, de 30%), a companhia deve desembolsar R$ 20,9 bilhões.

Contudo, vale ressaltar que o plano de investimento da companhia (~ US$ 84 bilhões para 2019-23) é suficiente para desenvolver ainda mais novas reservas. Vale notar: expectativa de investimento no Pré Sal é de US$ 48 bilhões no plano estratégico.

Mais: as áreas de pré-sal são ativos estratégicos no longo prazo, haja vista a maior produtividade que a Petrobras pode gerar e menores custos do segmento.

Vale lembrar que as áreas do pré sal já tem representado mais da metade da produção total da Petrobras, e o custo é relativamente baixo.

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