A Petrobras informou o mercado, via fato relevante, que seu Conselho de Administração aprovou o plano estratégico para o período de 2021 a 2025.

De acordo com o documento publicado, o plano mantém os cinco pilares que atuam na sustentação para a implantação do conjunto de estratégias da companhia: maximização do retorno sobre o capital empregado; redução do custo de capital; busca incessante por custos baixos e eficiência; meritocracia e segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Ainda, segundo a companhia, o plano para o quinquênio apresenta quatro métricas de topo que deverão ter impacto direto na remuneração não só dos executivos, mas de todos os empregados da companhia em 2021. Duas destas estão relacionadas à sustentabilidade (ESG): intensidade de emissões de gases de efeito estufa (IGEE); volume vazado de óleo e derivados (Vazo); dívida bruta de US$ 67 bilhões em 2021 e, delta do EVA consolidado de US$1,6 bilhão.

A diminuição da dívida e a desalavancagem financeira, prossegue o comunicado, continuarão a ser prioritárias; sendo a geração de caixa operacional e os desinvestimentos fundamentais para esses fins.

O Capex previsto para o período 2021-2025 é de US$ 55 bilhões, dos quais 84% estão alocados à Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P). Investimentos de US$ 46 bilhões em E&P envolvem cerca de US$ 32 bilhões, 70%, destinados para os ativos do pré-sal.

Impacto: Positivo. O plano estratégico aprovado pela Petrobras que equivale ao período de 2021 a 2025 possui foco em pilares ESG, além de grande foco na diminuição da dívida e a desalavancagem financeira, que serão alçadas através da geração de caixa operacional e desinvestimentos.

PLANNER: PETROBRAS (PETR4) – Aprovação do Plano Estratégico 2021-2025

O Conselho de Administração da empresa aprovou seu Plano Estratégico 2021-2024, reiterando os objetivos de maximização do retorno, redução do custo de capital, busca por diminuição de custos/despesas, meritocracia interna e as melhores práticas de saúde e ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e de Governança).

As metas nos pareceram pouco ousadas, mas factíveis, o que é positivo. Isso é diferente do que a Petrobras apresentava no passado, quando os números eram extremamente otimistas, mas nunca atingidos.

A remuneração de todos os empregados da Petrobras será definida por: intensidade das emissões dos gases de efeito estufa, volume de óleo e derivados vazados, dívida bruta em US$ 67 bilhões ao final de 2021 (foi US$ 79,6 bilhões no 3T20) e um delta do EVA consolidado de US$ 1,6 bilhão (eram US$ 2,6 bilhões no Plano anterior).

Os investimentos no período do Plano serão de US$ 55,2 bilhões, sendo a maior parte (US$ 46,5 bilhões – 84% do total) empregada em Exploração & Produção. No próximo ano serão investidos US$ 10,2 bilhões, US$ 11,0 bilhões em 2022 e US$ 34 bilhões nos três anos seguintes. Estes investimentos precisam ser sustentáveis com o petróleo do tipo Brent cotado a US$ 35 por barril.

A produção deve ter um crescimento contínuo nos anos do Plano, sem considerar as vendas de ativos. Para 2021, a produção de petróleo é estimada em 2,23 milhões de barris por dia (mbpd), volume que sobe para 2,3 mbpd em 2022, 2,5 mbpd em 2023, 2,6 mbpd em 2024 e, finalmente, 2,7 mbpd em 2025. Os impactos dos desinvestimentos podem chegar a 0,6 milhão de mbpd.

Em 2020, esta ação caiu 13,0% e o Ibovespa teve uma desvalorização de 4,8%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 26,25) estava 16,0% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 141,9% acima da mínima.

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