Após o mês de março fechar com queda de 1,38% no IFIX, as corretoras atualizaram suas carteiras recomendadas. Dessa forma, conheça os três Fundos Imobiliários mais recomendados pelos analistas para abril.
Os 3 Fundos Imobiliários mais recomendados do mês
BTG Pactual Logística (BTLG11)
O Fundo tem por objeto a obtenção de renda e ganho de capital por meio da exploração de empreendimentos imobiliários focados em operações nos segmentos logística.
O segmento logístico tem apresentado, desde o início da pandemia, o perfil mais defensivo entre os segmentos imobiliários, sendo referido inclusive como o “filho da crise”. Os analistas acreditam nos fundamentos do setor e gostam da resiliência que tem apresentado. Nessa perspectiva, percebem o BTLG como o melhor nome para se estar posicionado, visto seu amplo pipeline de aquisições e valor reprimido em ativos do portfólio.
Três cenários foram montados para um teste de sensibilidade do fundo, sendo eles:
• Otimista: rápida integração dos novos ativos ao portfólio, beneficiando a receita do fundo e, consequentemente, dividendos;
• Base: continuidade do pipeline de aquisições e melhoria de liquidez, conforme visto nos últimos meses, contribuindo para a redução do desconto apresentado em comparação a seus principais pares;
• Pessimista: cancelamento ou atraso de aquisições anunciados, ou quebra de contrato sem aviso prévio.
Alguns dados do fundo
Gestão: Ativa;
Último rendimento: R$ 0,60;
Dividend Yield: 0,53% por mês;
Taxa de administração: 0,90% ao ano sobre o Valor de Mercado.
RBR Rendimento High Grade (RBRR11)
O RBRR11 é um fundo de recebíveis imobiliários que tem o objetivo de investir em títulos e valores mobiliários por diferentes veículos, tais como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários. O diferencial do fundo é o investimento em operações exclusivas de originação própria, o que permite ao fundo customizar taxas, prazos e garantias atrelados à operação.
A tese de investimentos do RBR Rendimento High Grade está baseada nos seguintes fatores: (i) carteira diversificada; (ii) garantias robustas e localizadas em regiões premium; (iii) time de gestão de ponta com experiência no setor imobiliário; e (iv) boa liquidez.
A gestão é feita pela RBR Asset Management, gestora com larga experiência no setor imobiliário e cujo processo de análise das alocações é rigoroso e diligente. Adicionalmente, os sócios possuem participação nos fundos da casa, o que alinha os interesses do fundo com os do cotista.
Os principais riscos do fundo são de crédito, de pré-pagamento e de mercado. A eventual insolvência dos devedores pode acarretar atrasos ou calote dos aluguéis. O risco de pré-pagamento é quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas. E, por fim, o risco de mercado com flutuações no valor das cotas.
Alguns dados do fundo
Gestão: Ativa;
Último rendimento: R$ 0,62;
Dividend Yield: 0,64% por mês;
Taxa de administração: 0,2% ao ano sobre o patrimônio líquido do fundo;
Taxa de performance: 20% sobre o que exceder o Benchmark.
Vinci Logística (VILG11)
O fundo objetiva a obtenção de renda, mediante a aplicação de recursos preponderantemente em galpões logísticos, e o ganho de capital obtido com a compra e venda dos mesmos. A estratégia de crescimento está focada em aquisições de imóveis prontos. O fundo não pretende investir em projetos greenfield (novos), mas pode realizar reformas, expansões ou benfeitorias nos imóveis com o objetivo de potencializar os retornos decorrentes de sua exploração comercial ou eventual comercialização.
Os imóveis deverão se enquadrar em pelo menos um dos pilares: (i) e-commerce, (ii) condomínios logísticos, (iii) parceria com players estratégicos, (iv) contratos atípicos de locação através de operações sob a modalidade built-to-suit, buyto-lease ou sale- lease-back, e (v) localizações estratégicas.
Alguns dados do fundo
Gestão: Ativa;
Último rendimento: R$ 0,45;
Dividend Yield: 0,38% por mês;
Taxa de administração: 0,95% ao ano;
Taxa de performance: 20% da soma dos rendimentos efetivamente distribuídos no período que excederem a rentabilidade do IPCA/IBGE, acrescido de um spread de 6% (seis por cento) sobre o valor total integralizado de Cotas do Fundo.
Fontes: BB Investimentos, BTG Pactual e Guide Investimentos.
O FII ideal?
Assim como em ações, ressaltamos sempre a importância da diversificação, para não estar exposto somente a um gestor.
Entretanto, ao analisar padrões, e ver que a grande maioria dos analistas estão indicando um fundo, podemos perceber uma elevada confiança no mesmo, tornando a sua decisão mais segura ao ser apoiada por mais de uma equipe de profissionais.
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