Tradicional fabricante de ônibus e caminhões, a Volvo anuncia para 2023 a chegada do seu ônibus elétrico no Brasil. Produzido em plataforma global, o modelo BZL tem chassi equipado com dois motores de 200kW instalados na parte traseira.    

Diferentemente dos trólebus, o veículo da montadora sueca será movido a bateria e, como disse o presidente da Volvo Buses América Latina, Fabiano Todeschini, em uma feira de transporte realizada em São Paulo, dia 9 último, o novo busão é metade brasileiro, considerando que 50% do desenvolvimento é da engenharia brasileira. O BZL é projetado para carrocerias de 9 a 13,2 metros de comprimento e tem capacidade para transportar até 90 passageiros. Os primeiros lotes virão da Europa e mais à frente serão oferecidos pela unidade de Curitiba/PR. Com isso, a Volvo entra no “clube dos elétricos”, ao lado de Mercedes-Benz, Eletra, Volkswagen Ônibus e Caminhões e a BYD.

Os antigos “ônibus elétricos” eram os trólebus, importados, que a cidade de São Paulo conhece desde o final da década de 40 do século passado e Porto Alegre no início dos anos 60, por exemplo.  Esses são movidos a eletricidade, por meio de rede elétrica, utilizando hastes semelhantes àquelas usadas pelos pioneiros bondes elétricos. Já os “novos” são exclusivamente a bateria, sem necessidade de conexões externas na via.

Está aí mais uma etapa do processo de descarbonização, que vai ganhando rodagem.

C-MOVE

Entre os dias 1 e 2 de setembro a cidade de São Paulo receberá o “C-MOVE – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos”. O evento terá um módulo com quatro painéis dedicados à discussão de soluções para cidades inteligentes. Realizado no Expo Center Norte, será simultâneo ao “Salão VE – Veículo Elétrico Latino-Americano, este entre 1 e 3 de setembro, no mesmo local.

Em 10 anos, o mercado de veículos elétricos no Brasil saltou de 117 unidades, registradas em 2012, para mais de 101 mil emplacados (até julho último).

CLIMA

O tema “Mudanças Climáticas”, com destaques para agricultura, biodiversidade e oceano, será prioridade na pauta da Organização das Nações Unidas durante a Conferência que acontecerá entre os dias 7 e 17 de novembro próximo.

É a COP27, cuja sede será a bela e moderna cidade de Sharm el-Sheikh, litoral do Egito.

ELETRÔNICOS

O que fazer com tanto lixo eletrônico produzido e descartado? É para responder a esta pergunta que a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) apoiou o desenvolvimento de uma tecnologia, visando a eficiência e segurança no serviço de coleta de lixo eletrônico no país: um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) inteligente.

Esta máquina, inovadora, é desenvolvida e vem sendo testada pelos pesquisadores da instituição, em parceria com a startup Weee.do, no campus do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), para permitir o monitoramento remoto da quantidade de resíduos eletrônicos coletada, incluso peso e volume dos materiais descartados. 

Tal solução favorecerá a demanda da logística reversa, adequando-se à Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada em 2010.

CARVÃO

Se de um lado existem avanços, visando à descarbonização, de outro há preocupantes números mostrando recuos. É o caso do consumo de carvão, que a Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) aponta. Em razão da descompensação energética pela qual passa o mundo (especialmente depois da guerra na Ucrânia), o uso do carvão deverá crescer 0,7% neste ano.  

Em CO2 equivalente, o consumo será de pesadas 8 bilhões de toneladas. Se confirmado (a depender muito da China, entre outros fatores de crescimento econômico para este semestre), teremos voltado aos níveis de 2013, recordes de consumo do produto.

RETORNO SOLAR

O Brasil ocupa hoje a quarta posição no ranking de capacidade solar fotovoltaica, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

E já têm empresas se animando com esta onda. É o caso da importadora Tek Trade, cujo head Sandro Marin explica: “Temos exemplo de uma usina em Rio do Sul (SC) na qual o investimento inicial foi de aproximadamente R$ 220 mil nos módulos fotovoltaicos e a rentabilidade é de R$ 4,2 mil por mês, o que representa quase 2% de ganho. É um lucro superior ao do mercado imobiliário, por exemplo, além de ser um valor que continuará todo mês durante os 25 anos de vida útil do sistema, prazo muito maior do que você precisa para quitá-lo”.

EFICIÊNCIA

A Enel Brasil lançou a Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2022) para financiamento de projetos de eficiência energética nas quatro distribuidoras do grupo no paísAté o dia 21 de outubro, clientes das companhias em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás que atendam aos requisitos descritos no edital poderão realizar sua inscrição. Serão disponibilizados R$ 43 milhões no total, sendo R$ 18,65 milhões para iniciativas de Iluminação Pública e R$ 24,65 milhões para projetos de outras tipologias.

Financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Chamada Pública torna mais transparente e democrático o processo de escolha dos projetos e obras a serem implantados pelo programa. O edital está disponível para consulta dos consumidores interessados no site https://enel.chamadapublica.com.br/

PLATAFORMA

No próximo dia 25, às 9h, o Departamento de Sustentabilidade do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) – Campinas fará reunião online com associadas. Na pauta, a Plataforma BISA, tratando de tecnologia de suporte à gestão das práticas ESG.

Para quem ligou o nome à pessoa, nossa parceira Marilena Lavorato (da Coluna Práticas ESG, na Editoria Universo ESG) é a idealizadora e comandante do timaço da BISA-Benchmarking Inteligência Sustentável.

A convite do prof. Luiz Fernando Bueno, diretor de Sustentabilidade do CIESP-Campinas, segue o link do evento: https://www.ciespcampinas.org.br/site/agenda/webinar/2693/2022/08/plataforma-bisa-tecnologia-de-suporte-a-gestao-de-praticas-esg

METAVERSO

Foi adiado, sine die, o evento programado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em parceria com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) sobre o Metaverso, que ocorreria no dia 15 deste mês.

A agenda dos convidados não comportou os dois mundos – o real e o virtual.

LAB

O Laboratório de Inovação Financeira completa cinco anos neste mês. Conhecido por LAB, é resultado de parceria entre a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e  a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH (agência voltada à infraestrutura, biodiversidade e clima).

Visando a interação multissetorial e promovendo a inovação e as finanças sustentáveis no país, o Laboratório de Inovação Financeira tem quatro Grupos de Trabalho: Finanças Verdes; Fintechs; Investimentos de Impacto; e Gestão de Riscos ASG e Transparência.  

Acompanhe: https://labinovacaofinanceira.com/

CPC

Acontecerá, entre os dias 14 e 15 de setembro próximo, o XIX Seminário Internacional CPC. Entre outros, o evento abordará os temas “Combinações de Negócios; Covenants; Supplier Finance Arrangements e IFRS 9 – Classificação e Mensuração” e “Reflexões sobre a contabilização de Criptoativos”.

Com apoio do Portal Acionista, ocorrerá em plataforma digital fechada. Inscrições pelo link: http://eventos.facpc.org.br/inscricao/XIXSeminarioCPC

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