A pandemia, como sabemos, modificou diversos setores. Por conta disso veja o que você precisa saber sobre investimentos em imóveis e onde estão as oportunidades.
O imobiliário está em um momento crescente. Com as pessoas mais em casa, a vontade de mudanças aumentou e alguns fatores fizeram com que a área se destacasse. Todavia, o momento exigiu mudanças, para garantir a segurança de quem compra, aluga, vende ou investe, e também praticidade junto com uma maior migração para o setor online. Vamos conferir o cenário do setor imobiliário, com as novas tendências que emergiram e dicas para você que deseja investir, ou tem curiosidade, sobre a área.
O miniboom do mercado de imóveis
Alguns fatores, como o juro baixo, a disponibilidade de crédito e a revalorização do papel da moradia que veio com a pandemia, ajudam o setor no momento. Esse período pode ser sustentável, mas é preciso ficar ligado com o fator de risco que é a pressão inflacionária no setor e os efeitos sobre lançamentos.
Uma expectativa da Câmara Brasileira de Indústria da Construção Civil aponta que o setor pode ter um crescimento de 5% a 10% em 2021 em relação ao ano passado. Isso pode ocorrer pela expectativa de crescimento do PIB, chegando a 3,5%, junto com as taxas de juros absorvidas pela Selic em baixos patamares e também pela aproximação da reforma tributária. A parte negativa é a pressão da alta de insumos necessários na construção civil.
Investimentos em imóveis de luxo, por exemplo, estão entre os mais disputados. A tendência atual é que, como os mais ricos não podem viajar e estão em home office, eles buscam moradias maiores. Como também é uma oportunidade de investir na compra de ativos de luxo, já que existem diversos imóveis mais baratos em dólar. As maiores demandas estão surgindo em negócios fechados por imobiliárias e construtoras especializadas. Em São Paulo, entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, a quantidade de imóveis vendidos aumentou, em média, 14,2%, ante os anos anteriores.
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Novidades que surgem no setor
Com a alta e as demandas que surgiram por conta da pandemia, alguns detalhes no setor estão se destacando. Um deles é a busca por apartamentos em centros turísticos. Os benefícios são claros, áreas turísticas reúnem opções de lazer e entretenimento para os visitantes, como também, em polos mais centrais, é possível ter acesso à serviços essenciais com mais facilidade. Outro destaque está ligado ao setor de franquias.
Espaços de trabalho flexíveis viraram uma das melhores opções no momento. Como alternativa ao home office, os espaços de coworking cresceram 80% entre empreendedores em todo o Brasil. Montar e estabelecer um escritório pode aparentar ser simples, mas é necessárias diversas regulamentações. Por isso as franquias estão em vantagem no setor. Muitos espaços apresentam contratos flexíveis, além da possibilidade de personalização dos espaços e não requerem experiência anterior na área.
Talvez a maior novidade no setor por conta da pandemia foi a inovação tecnológica que surgiu. Empresas migraram para a internet buscando um sistema híbrido que permitisse que as vendas continuassem. Mais detalhes em seus sites e perfis de redes sociais tornaram-se demandas, contando também com maquetes online e tour virtuais para que os clientes possam ter certeza do que estão adquirindo.
Outro destaque é de plataformas digitais colaborativas para venda de imóveis. A startup Apê11, lançou o sistema Parceiro Apê 11, onde corretores autônomos, imobiliárias e incorporadores podem divulgar os seus negócios, realizar marketing conjunto e até vender imóveis de outros parceiros.
O que você precisa saber sobre investimentos em imóveis e em fundos
Investimentos em Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) seguem o padrão de fundos de investimentos comum, ou seja, é a união do capital que é destinado à aplicação de ativos ligados ao mercado imobiliário. Investir em fundos é uma boa opção para quem quer investir na área sem adquirir um imóvel.
Uma vantagem é a liquidez incorporada comparada a outros investimentos e as taxas de corretagem. Ações imobiliárias são papéis de corporações associados ao mercado de construção e imóveis. Ou seja, quanto melhor o resultado alcançado pela empresa, maior o ganho do acionista.
Antes de comprar um imóvel é preciso prestar atenção na localização, documentação e em futuras despesas.
Existem alguns riscos também ligados ao setor de investimentos em imóveis como: Risco de Mercado, o risco de perdas por fatores que afetam o desempenho geral do mercado, como impactos macroeconômicos; Risco de Liquidez, existem fundos com maior e menor liquidez, por isso é importante prestar atenção nas negociações diária do volume financeiro; Risco de Vacância, que ocorre quando um inquilino desocupa o espaço locado e leva a perda da receita imobiliária; Risco de Crédito, é a possibilidade de perda referente ao não cumprimento das obrigações contratuais de aluguel ou no pagamento de fluxo recebíveis; e o Risco de Pré-Pagamento, que ocorre quando empresas recompram suas dívidas e tomam novas taxas mais baratas.
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