Confira a análise do BTG sobre o fundo de lajes corporativas com ativos localizados em regiões resilientes e com carteira de locatários de grande porte. Atualmente o fundo apresenta desconto em relação ao seu valor patrimonial, permitindo ao investidor a busca por ganhos de capital – via valorização da cota -, bem como, a renda mensal dos proventos recorrentes do fundo.

FII de Lajes Corporativas

BTG recomenda Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11)

O RCRB11 é um fundo de lajes corporativas que busca adquirir escritórios de alto padrão construtivo, localizados nas principais regiões de negócios dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, como Avenida Paulista, Avenida Juscelino Kubitschek e Vila Olímpia.

A recomendação para o RCRB11 está pautada nos seguintes fundamentos: (i) portfólio com imóveis localizados em regiões resilientes; (ii) perspectiva positiva para o segmento de lajes corporativas; (iii) boa liquidez; e (iv) boa gestão.

O portfólio do RCRB11 é formado por 9 empreendimentos e conta com ABL total de aproximadamente 38 mil metros
quadrados. O Edifício Continental Square, localizado na Vila Olímpia (São Paulo), é o ativo mais relevante do fundo, com participação de 19% da área total.

A maior parte da receita imobiliária fica localizada em São Paulo (97%), região mais resiliente do Brasil, e o restante no Rio de Janeiro (3%). Além disso, o fundo possui como locatários grandes empresas com baixo risco de crédito: Ambev, Heineken, Banco Daycoval e WeWork.

Em termos de contratos, grande parte dos vencimentos (52%) está prevista para acontecer após 2025, o que diminui o risco de vacância neste momento mais conturbado.

O fundo é gerido pela Rio Bravo, gestora com 20 anos de mercado, reconhecida por sua grande experiência no mercado imobiliário, atuando como gestora de diversos fundos listados na B3.

Os principais riscos do fundo são de crédito, vacância e mercado. A eventual insolvência dos locatários pode acarretar atraso ou calote dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e desocupação dos inquilinos, o que impactaria a rentabilidade do fundo. Por fim, o risco de mercado, com flutuações no valor das cotas.


Visão Macro

Nossa cobertura com 9 carteiras recomendadas disponíveis no ambiente FIIs, relatórios e muitas lives, proporciona a oportunidade de conhecer o que cada especialista vê como ideial para o momento. Aqui, realizamos uma verdadeira cobertura com o resumo do que está em pauta dos principais analistas do mercado, bem como, as indicações do momento.

Atualmente, os fundos de papéis estão ganhando espaço nas carteiras dos analistas, pois apresentam condições para manter o pagamento mensal com mais estabilidade dentro de um nível de Yield (juros) competitivo com a renda fixa. 

Por outro lado, observamos a sinalização de que há diversos fundos de outras modalidades (tijolos) que estão negociando com P/VP (valor patrimonial) abaixo de sua média, indicando potencial de geração de valor. Dentre as modalidades de tijolos, estão as lajes corporativas e os logísticos como destaque. Já os FIIs de Shoppings apresentam maior sensibilidade ao andamento da pandemia e possíveis medidas restritivas que devem ser acompanhadas ao longo do tempo. 

Quer saber onde estão os ativos mais recomendados pelos analistas? Confira por aqui.

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